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Da Redacion , Salvador |
07/01/2015 às 09:33
A Charlie Hebo faz criticas ao profeta Maomé
Foto: BBC
O fundamentalismo em ação. A evista satírica "Charlie Hebdo", que foi alvo de um ataque à bomba em novembro de 2011 após a publicação de charges do profeta Maomé, foi alvo nesta quarta-feira em Paris de um ataque com fuzis de assalto e lança-foguetes que matou 12 pessoas, incluindo dois policiais.
O presidente François Hollande foi até a sede da revista e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial para as 11H00 de Brasília. As autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo.
O ataque deixou "11 mortos, e 4 feridos em situação de urgência absoluta", declarou Hollande.
Vincent Justin, um jornalista que trabalha em um edifício próximo à sede do "Charlie Hebdo", afirmou que duas pessoas entraram na redação do semanário e começaram a atirar. De acordo com Justin, os autores do ataque gritavam a frase "vamos vingar o profeta".
De acordo com o "Daily Mail", dois homens mascarados brandindo fuzis Kalashnikov e lançadores de foguetes abriram fogo contra a equipe da revista.
O jornal "France Info" informou que dois veículos estavam esperando para ajudar na fuga dos dois homens, armados com fuzis kalashnikov.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, reagiu condenando este ataque terrorista revoltante, e expressou solidariedade com a França na luta contra o terrorismo.
"Os assassinatos em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa", declarou Cameron em sua conta no Twitter.