O advogado e professor universitário Roberto João Starteri Sampaio Filho, envolvido no acidente de trânsito que matou o publicitário Daniel Prata, 28, no sábado, 8, disse que não se lembra da velocidade que estava e nega que tenha consumido bebida alcoólica. A batida aconteceu na madrugada do sábado, na Av. ACM, no Itaigara. Roberto que estava preso na Polinter, nos Barris, foi solto nesta terça-feira, 11. 

Roberto Starteri Filho reuniu a imprensa no escritório do seu advogado, Sérgio Habib, na Barra, no começo da tarde desta quarta-feira, 12. "Eu vinha trafegando na avenida ACM, na via principal, e Daniel na perpendicular". Starteri falou que deu sinal de luz numa tentativa de alertar Daniel, mas não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão.

O advogado também explicou porque se negou a fazer o teste do bafômetro. "É o meu direito. Eu tenho direito de me recusar, como tenho de  prestar entrevista, de aparecer".

O professor não quis comentar a sua participação em uma festa antes da batida. "O que isso tem a ver com o acidente, se houve a  expulsão ou não? Primeiro, que não há prova disso. Se há, não foi mostrada. Qual é  relação entre a festa e um acidente?". A polícia havia divulgado que Starteri tinha sido expulso de uma boate. 

Starteri falou ainda que o único motivo de ter convocado a entrevista coletiva seria pela família de Daniel. "Ontem, quando sai da  delegacia, já falei isso e novamente vou dizer: não me sinto nada confortável com essa situação. Nem com a minha nem com o óbito de Daniel. Não o conhecia, sei que  tinha 28 anos. Tenho que pedir mais uma vez desculpas para a família, e é isto que  me traz comoção, e também eu estar respondendo a um processo agora, em  liberdade, claro, porque tenho direito a isso em razão dos fatos que ocorreram, das  provas colhidas".