O advogado Roberto João Starteri Sampaio Filho, envolvido no acidente que resultou na morte do publicitário Daniel Prata, na madrugada do último sábado (8), no Itaigara, teve o pedido de pagamento de fiança negado por responder a um processo de crime de trânsito e não ser mais réu primário.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o outro acidente aconteceu na cidade de Palmeiras, na região de Chapada Diamantina. Na ocasião, Roberto Starteri estava embriagado e deixou uma pessoa ferida.

Autuado em flagrante na manhã do último sábado (8), o advogado está preso em uma cela especial, com mais duas pessoas, na sede da Polinter, nos Barris, desde a tarde de ontem. Segundo um agente da unidade, ele não recebeu visitas até a noite de ontem. Ainda no sábado, os advogados de Roberto fizeram um pedido de definição de fiança à Justiça, para que ele pudesse ser liberado.

No entanto, segundo a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ-BA), a juíza de plantão, Carla Ceará, converteu o pedido dos advogados em determinação de prisão preventiva do suspeito. 

No registro da ocorrência na Transalvador sobre o acidente do último sábado, consta que o condutor foi “enquadrado no Artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro”. O texto da lei se refere a quem dirigir “sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa”. 

“A caminhonete estava em altíssima velocidade. Foi cena de cinema. Nunca vi um acidente tão feio. O carro capotou e girou no ar três vezes antes de cair no chão. Se ele sobrevivesse, seria um milagre: o corpo foi parar no banco de trás”, contou o funcionário de um estabelecimento próximo, que preferiu não ser identificado.

A médica cearense Luciana Lucetti, 35 anos, que ficou ferida no acidente que matou o publicitário Daniel Prata, 28 anos, foi transferida da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral do Estado (HGE) para o Hospital São Rafael no final da tarde deste domingo (9).Ela estava internado em coma induzido, com várias fraturas pelo corpo, em estado de saúde considerado grave.