Direito

Funcionários EBDA cobram pagamento de dissídios e realização concurso

Funcionários da EBDA cobram pagamento de dissídios e realização de concurso público
Núbia Passos ,  Salvador | 27/11/2013 às 18:27
Trabalhadores estiveram no gabinete do deputado Carlos Geilson
Foto: BJÁ
Os trabalhadores da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) esperam uma definição da Governo do Estado, quanto ao pagamento do passivo trabalhista relativo aos dissídios coletivos 1999 e 2003, que chega a R$ 129 milhões. O diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área Agrícola do Estado da Bahia (Sintagri), Reinaldo Freitas Sobrinho, e representantes de várias cidades do estado estiveram na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (27) pedindo aos deputados para intercederem a favor da causa.

“Imaginemos se esse dinheiro caísse na conta de vocês nesse final de ano, hein? Eta, que presentão! Mas, um presente real, porque vocês ganharam na Justiça e tem esse direito”, frisou o deputado estadual Carlos Geilson (PTN). Segundo os representantes, a EBDA atravessa uma acentuada crise organizacional, administrativa e financeira. Os funcionários também estão reivindicando a realização de concurso público e denunciando também o sucateamento da empresa. Ainda de acordo com eles, devido aos débitos trabalhistas a EBDA não consegue firmar convênios e, por isso o Estado está deixando de captar recursos e prejudicando os trabalhadores.

“Com o Partido dos Trabalhadores, a EBDA se transformou em um 'cabide de emprego'. Nós notamos que a empresa tem 1.247 funcionários e, que apenas 604 são da empresa e, que aproximadamente 100 estão à disposição e os demais são REDA, indicados por deputados. Esses cargos tem comprometimento é com quem os indicou e não com a empresa e com a população. Governo é hora de acordar! Os funcionários pedem e precisam de mais concursados, vamos pensar em realizar esse concurso o mais rápido possível”, clamou Geilson.