Diante da contraproposta apresentada pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA) aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa e o não cumprimento do pagamento do reajuste salarial de 6,5% na folha de pagamento deste mês de novembro, os portuários e portuárias da Bahia entram em estado de greve. A decisão foi tomada em assembleia com a presença de grande parte dos funcionários. Após a avaliação, ficou acordado a permanência do estado de greve até o dia 2 de dezembro, podendo parar as atividades depois desta data.

Uma nova assembléia já está marcada para para o dia 4 de dezembro (quarta-feira), às 13h, no auditório da CODEBA, para tratar dos próximos passos da categoria. "Esperamos que a empresa seja mais coerente e apresente uma contraproposta sem armadilhas. O nosso desejo é que a situação seja resolvida de forma favorável para ambas as partes e que o presidente da CODEBA cumpra o que foi prometido", espera o presidente do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Portuários do Estado da Bahia (SUPORT-BA). O percentual de reajuste salarial é o oficial, autorizado pela Secretaria de Portos (SEP) e pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), órgão do Ministério do Planejamento.