Prisão preventiva aos 17 acusados pelo MP de tráfico de drogas em Bonfim
MP , da redação em Salvador |
28/11/2012 às 17:45
Com o objetivo de garantir a ordem pública em Senhor do Bonfim, a 185 km de Salvador, a Justiça, atendendo integralmente a pedido formulado pelo Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Gilber Santos de Oliveira, decretou a prisão preventiva de Wilhans Carvalho Leite, Isis Caroline Ribeiro Pereira, Leonardo Tolentino Pinto da Silva, Maria Lícia Carvalho Leite, Agenor Ferreira Borges Júnior, Lucas dos Santos Andrade, José Carlos Teixeira Leite Sobrinho, André Luis Alves de Oliveira, Francisco Ferreira da Silva Santos, Cleiton Vieira Pereira, Gilson Nei de Souza Santos, Adriano Alves Pereira, Roberio Ferreira Bonfim, Jomerson da Silva, José Agno Serafim de Souza, Cícero José Pereira Júnior e Carliane Ferraz da Silva. Todos foram denunciados pelo MP por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Os acusados já estão presos desde o dia 27 de setembro em regime de prisão temporária, depois de terem sido pegos em flagrante delito de tráfico de drogas e porte de armas. No cumprimento dos mandatos, foram apreendidas armas, drogas, munições, além de grande quantidade de dinheiro, cheques e notas promissórias, bem como telefones celulares, computadores, veículos e outros objetos produtos ou instrumentos do tráfico. A denúncia relata que os acusados integravam um grupo criminoso que tinha a finalidade de comercializar drogas, principalmente crack e cocaína, nas cidades de Senhor do Bonfim, Campo Formoso e Jacobina. De acordo com ela, o líder do grupo, Wilhans, recebia a droga, que era remetida de São Paulo, e repassava para traficantes menores, inclusive adolescentes, que vendiam diretamente aos usuários. Os denunciados alugavam casas e pagavam a pessoas para usar suas residências para guardar drogas da organização.O grupo passou a ser investigado depois que o MP teve acesso a informações de que uma grande quantidade de drogas vinha sendo comercializada pelo grupo de Wilhans. O material, produzido com pela investigação “demonstrou de forma plena a existência de um grupo criminoso voltado para o tráfico de drogas”, ressaltou o promotor de Justiça Gilber de Oliveira. O promotor chamou atenção ainda para o fato de a decisão do juiz Tardelli Cerqueira Boaventura atender a uma necessidade social de manutenção da ordem pública. “O tráfico em Senhor do Bonfim e região tem causado tormentos sociais como homicídios, violência doméstica, embriaguez, desordens, além de crimes contra o patrimônio para sustentar o vício dos usuários”, destacou Gilber de Oliveira, acrescentando que, além dos membros já identificados, a organização pode ter outros componentes.