As propostas de Viana são mais prerrogativas, mais transparência, mais democracia, mais combate frente ao Judiciário, mais trabalho e honorário
Najara Souza , Salvador |
23/11/2012 às 06:11
Luiz Viana obteve 5.923 votos contra 5.486 de Antonio Menezes
Foto: BN
Os advogados baianos elegeram Luiz Viana para presidente da OAB-BA, durante o triênio 2013/2015, o vice, Fabrício de Castro Oliveira, e os conselheiros federais Fredie Didier, Fernando Santana, Maurício Vasconcelos, André Godinho, Gaspare Saraceno e Ruy Medeiros. A Comissão Eleitoral, presidida por Ademir Ismerim, computou 13.422 votos válidos, 89 brancos e 348 nulos, sendo 5.923 votos (44,13%) para Viana, da chapa Mais OAB, e 5.486 votos (40,87%) para Antonio Menezes, da Ação e Ética. O terceiro candidato, Maurício Góes e Góes, da Dignidade e Juventude, teve 1.576 votos (11,74%).
Para o novo presidente da OAB-BA, Luiz Viana, o resultado da eleição é “a manifestação da insatisfação da categoria com a atual gestão da Ordem e um vitória conquistada por todos que desejam uma OAB mais firme, inclusiva e comprometida com a defesa dos advogados”. Viana completa dizendo: “apresentamos as melhores propostas, conseguimos a confiança da categoria e faremos mais pela OAB e pelos advogados da capital e do interior”.
As propostas de Viana são mais prerrogativas, mais transparência, mais democracia, mais combate frente ao Judiciário, mais trabalho e honorários, mais comunicação, mais proteção para os advogados do interior e mais jovens advogados na OAB. “Faremos uma OAB mais atuante, que lute pelo cumprimento das prerrogativas e pela valorização da advocacia; que tenha voz firme diante dos problemas que afetam os advogados e todos os cidadãos baianos; que combata os abusos e a morosidade do judiciário e que seja referência para o jovem advogado e para a sociedade baiana”, concluiu.
Perfil do novo presidente
Luiz Viana, 50 anos, é conselheiro federal, presidente da Comissão Especial de Direito Eleitoral e Reforma Política da OAB do Brasil, e procurador do Estado da Bahia. Advogado com atuação em diversos juízos e tribunais, inclusive na área de direito civil, tem especialização em Direito Eleitoral e mestrado em Direito Público. Também é professor de Direito da Universidade Católica do Salvador e da Escola Superior da Advocacia Orlando Gomes (ESAD). A sua trajetória é de combatividade e de luta por mais democracia na OAB. Ele integrou a Comissão Nacional de Estudos Constitucionais e, entre outros projetos, defendeu o voto direto federativo para presidente nacional da OAB.