Membros da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia (Coetrae-Ba), órgão coordenado pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) estiveram, nesta quinta-feira (14), na Cidade de Araci, distante a 210 quilômetros de Salvador, após receber denúncia de que 120 trabalhadores da região estariam exercendo trabalho análogo escravo em canteiro de obras na cidade de Belo Horizonte.
A denúncia foi encaminhada à Coetrae-Ba pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Minas Gerais informando que os baianos estavam trabalhando nas obras do grupo Camargo Corrêa em condições degradantes. A empresa Camargo, após denuncia, resolveu regularizar a situação funcional dos trabalhadores, mas ainda assim eles foram resgatados.
Trabalhadores que não receberam rescisão estão retornando para Belo Horizonte, na esperança de que a empresa reconheça os seus direitos. No mês de julho, integrantes do Coetrae retornarão ao local para fazer um diagnóstico, ouvir as necessidades e anseios dos trabalhadores da região.
A SJCDH continuará acompanhado o processo, no próximo mês será realizada uma nova visita ao município para monitorar as ações desenvolvidas pelos órgãos competentes da cidade para inclusão social dos trabalhadores resgatados