Direito

CREMADO NO JARDIM DA SAUDADE CORPO DE FERNANDO STEIGER TOURINHO DE SÁ

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| 21/03/2011 às 20:01
Steiger Tourinho, terceiro a esquerda da foto, chefiou o MP/BA em duas gestões
Foto: ASCOM MP/BA
  Cremado no Cemitério Jardim da Saudade, o corpo do ex-procurador-geral de Justiça Fernando Steiger Tourinho de Sá, 78 anos, que chefiou o Ministério Público estadual durante duas gestões (1994/1997 e 1998/2002). Tendo por primeira comarca o município de Jacaraci, ele ingressou no MP em 15 de março de 1957, e também atuou em Saúde, Paripiranga, Macaúbas e Jequié, até ser promovido para Salvador em 1978.

Em dezembro de 1990 foi promovido a procurador de Justiça e, em 1994, nomeado pela primeira vez, para completar o mandato do procurador-geral Carlos Alberto Dultra Cintra que havia-se transferido para o Poder Judiciário.


Para o procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva, "Dr. Fernando Steiger foi um membro do Ministério Público do Estado da Bahia que alcançou a chefia da Instituição, exercendo-a em mais de uma oportunidade com generosidade e dedicação. Ele tinha como um das suas principais características a mais absoluta lhaneza no trato e modo extremamente elegante de se conduzir nas mais diversas ocasiões. Além disso, destacava-se pela sua notória e conhecida condição de pai e marido exemplar, sendo figura extremamente querida pela grande maioria dos membros e servidores que com ele conviveram".


À frente da Instituição, Fernando Steiger participou de vários momentos importantes como a inauguração do prédio-sede da Av. Joana Angélica, quando houve a mudança do antigo Colégio Anfrísia Santiago, e quando foi totalmente reformado após o incêndio sofrido em 1998. Durante sua gestão a Escola Superior do Ministério Público foi transformada em Fundação Escola e foi criado o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). Fernando Steiger também começou a implantação das Promotorias Regionais de Justiça e, continuando o trabalho de Carlos Alberto Dultra Cintra, teve efetiva participação na criação dos Centros de Apoio Operacionais. Sua morte repentina foi recebida com surpresa por membros e servidores do MP e o expediente foi suspenso no meio da tarde por determinação do procurador-geral Wellington César.