Cultura

CANAL DE SÊO FRANCO NO YOUTUBE DICA PARA VOVÔS: A MÚSICA E A PINTURA

Estimulam as funções cognitivas do cérebro especialmente para os idosos
Tasso Franco ,  Salvador | 09/10/2025 às 10:13
Sêo Franco na atividade da pintura
Foto: OG

 

  A dica de Sêo Franco no seu canal YouTube é sobre atividades que ajudam a memória dos velhos praticando a música e a pintura. Coisas práticas e que ajudam os idosos saírem da rotina, quer para aqueles que ainda trabalham; quer para os aposentados. Fazer algo que está fora de sua rotina e estimula as funções cognitivas do cérebro.

  Sêo Franco é jornalista e escritor e foi aconselhado por um profissional da medicina a praticar algo diferenciado do "bater tecla" de máquinas datilográficas, hoje, nos computadores, mas com o mesmo sistema e ritmo corporal. Escolheu a música e a pintura como linguagens complementares e diferenciadas do que realiza, o que serve também para outras pessoas. Por isso mesmo, essa dica prática e agradável.

   Claro que, Sêo Franco, também faz atividades físicas - cooper, esteira e pega um pesinho - e também pratica outras atividades de estímulos mentais como a leitura, a escrita, a interpretação de textos, desenho, tirinhas, etc - todas práticas e fáceis de serem exercitadas. 

   A pintura - no falar dos cientistas - auxilia a memória ao estimular as funções cognitivas, a concentração e a criatividade, além de reduzir o estresse e promover a expressão de emoções, o que pode ser especialmente benéfico para idosos e pessoas com demências como o Alzheimer.

 Ao ativar ambos os hemisférios cerebrais e aprimorar a coordenação motora, a pintura se torna uma aliada na manutenção da saúde mental e do bem-estar geral. 

  Vejo isso ao pintar e criar imagens que vão surgindo na minha cabeça na medida em que vou deslizando o pincel na tela. Ademais, a concentração mental na pintura, a tonalidade das cores, é maravilhosa.

  Já a música tem uma outra linguagem e só navega por notas musicais, bemois, sustenidos, pausas, etc, o que a pessoa vai se alinhando os demais músicos no ritmo, na harmonia. É muito legal. 

  Além disso, ouvir músicas populares e clássicas com o tempo dá para identificar não só a voz dos cantores, mas também os sons dos instrumentos. 

   "Eu, por exemplo, toco bandolim, e aos 80 anos de idade consigo acompanhar qualquer ritmo numa banda ou imitando ou no nosso grupo, a Jacutinga - voz, violão, baixo e bandolim", afirma Sêo Franco. 

   Acompanhem o canal de Sêo Franco, YouTube. Inscreva-se.