À disposição está o nosso livro de crônicas "Paris ao Som do Bandolim", no site da Amazon.com
Tasso Franco , da redação em Salvador |
03/05/2025 às 17:53
Yo e a madamente Bião em La Defense
Foto: BJÁ
Há três anos inciei uma jornada de 90 dias em Paris acompanhando a madame Bião de Jesus estudante da língua francesa. Foi uma experiência sensacional, pois, uma coisa é se conhecer Paris numa viagem de turismo como já conhecida desde 1980 com poucos dias na cidade e outra é viver 3 meses na cidade luz ir ao supermercado, cozinhar, comprar o pão de cada dia do café da manhã, usar o serviço médico, andar de metrô de norte a sul, viajar de trem, enfim, viver a cidade como se fosse um francês.
Faz uma grande diferença tanto que, sendo a madame Bião católica de carteirinha quando fomos a missa me senti como se fosse um nativo embora não entendesse a missa metade do que o padre falou, pois, meu francês mal dá para dizer "bonjour" ou "un verre de vin".
O importante é que nos integramos rápido apesar do mau humor dos franceses morando num apartamento de cobertura nas proximidades da Vaugiraud, era um estúido que, por sorte, tinha una "terrasse" e fizemos uma discreta amizade com dois vizinhos, tínhamos uma feirinha de ruas as quintas e domingos bem perto de casa, na Convention, cafés e bares à vontade e isso ajudou bastante.
Como tanto tempo à disposição não descuidei do cooper, do bandolim, da literatura e do vinho. A França, nesse campo dos rouges e roses é uma tentação. E, por conseguinte produzi um livro de crônicas "Paris ao Som do Bandolim" que está à venda no site da Amazon.
A madame Bião apaixonada pela cidade se deu muito bem. Sua escola ficava quase ao lado da Torre Eifel que, como todos sabem, tem uma área verde imensa à perder de vista, o rio Sena ao lado e Trocadero mais adiante, uma área de cultura, lazer, turismo, animação, comércio e serviços.
Paris é também um centro de cultura por onde se anda com centenas de museus, templos religiosos antigos, gastronomia de qualidade, moda, enfim, toma-se (como se diz no popular) um banho cultural diariamente. Mas, para isso tem que se gastar a sola dos sapatos e euros.
É isso quem puder fazer esse tipo de experiência é super recomendável e não é tão caro quanto se imagina. Em 2005, por posto, também fiz essa mesma experiência em Barcelona vivendo no centro da cidade num local chamado São Pedro do Meio próximno a rambla e a cidade da música. Nessa temporada Tasso Filho dos acopanhou e tinha 11 anos de idade. Em Paris, ele já morava em Valencia, ES, e estava casado. E nos deu um apoio e visitou-nos duas vezes.
Assim é a vida. Agora, só lembranças.