Cultura

SELEÇÃO DE ROSA DE LIMA: OS 10 MELHORES LIVROS DO ANO QUE COMENTOU

VEJA a lista organização pro Rosa de Lima e sinta-se à vontade para adquirir uma dessas dez obras
Tasso Franco , da redação em Salvador | 21/12/2024 às 18:35
A seleção de livros de Rosa de Lima para 2024
Foto: BJÁ
   Durante o ano de 2024, a comentarista de Literatura do BJÁ, Rosa de Lima, analisou o conteúdo de 32 livros entre março e dezembro e destacou uma seleção dos 10 melhores para os seus leitores.

   A ordem que segue não significa dizer que um seja melhor do que outro. Isso fica a critério dos leitores. 
 
   Rosa de Lima observou, no entanto, as características fundamentais de uma obra: o conteúdo homogêneo, preciso, a linguagem que permite a compreensão dos leitores médios e o impacto que essas produziram na sociedade. Além, óbvio, do conteúdo, a pofundidade e a bibliografia.

   Nem todos os livros citados em destaque são do ano de 2024, porém, estiveram entre os mais procurados pelos leitores. 
   
   São eles:
   
   1. O Quarto de Giovanni, romance de James Baldwin (1924/1987), originalmente publicado nos anos 1953, porém, muito atual. Romance entre um jovem negro imigrante dos EUA em Paris e um italiano "bartender", branco, o homossexualismo na capital francesas e a vida mundana parisiense.

   2. A Vegetaiana, da prêmio Nobel de Literatura, 2024. a sul coreana Hang Kang, romance. Sublime, snesível, a psiqué em destaque. O mais criativo que li neste 2024.

   3. O Avesso da Pede, de Jefferson Tenório, gaúcho. Uma abordagem do mundo negro no Brasil feita de maneira extremamente inteligente. O racismo visto por um interlocutor, de dentro, do amagom do tema, sem excessos.

   4. Um defeito de cor, Ana Maria Gonçalves, um dos mais vendidos no Brasil, denso, repleto de informações sobre a cultura afro-brasileira e a imigração de escravos n os séculos passados na Bahia.

   5. A era do niilismo, do psicólogo Luiz Felipe Pondé que aborda o tema da descrença, do nada, de forma a entender que o niilismo tem um fundamento sólido e firme para aqueles que acreditam na igualdade.

   6. Mestiçagem, Identidade e Liberdade, do antropololo baiano Antonio Risério, livro desmistificador e bem estruturado que condena os radicais e os "donos do saber" que querem empurrar goela abaixo pontos de vistas politicos e ideológicos de temas tão nobre como a identidade e a liberdade.

   7. Torto Arado, de Itamar Vieira Jr, outro baiano, que nos conta a história de duas irmãs Bibiana e Belonísia marcados por acidente de infância e que contra as condições do trabalho escravo no sertão da Bahia.

   8. O amor não é óbvio, da Elayne Baêta, de literatura juvenil e que foi um dos campeões de vendas, e se passa um colégio classe media em São Paulo com todos os indredientes e sonhos juvenis, desde a virgindade até o mercado de trabalho.

   9. La Herencia de Eva, de Carmen Estrada, valioso ensaio desta espanhola que mostra as relações entre a ciências e as humanidades desde Eva até os dias atuais, um convivendo com o outro. A ciência não consegue desgrudar de humanas e vice-versa.

   10. Na casa de meu pai, do filósofo ingles de origem ganesa Kwane Anthony Appiah, a África na filosofia e na cultura com reflexões sobre a existência da raça humana e suas reflexões sobre os negros e as limitações impostas à diversidade.