Harielo Teco é pequeno empresário e produtor cultural
Harielo Teco , da redação em Salvador |
23/06/2024 às 17:27
Ilustração de Harielo Teco
Foto: DIV
Quando chega o mês de junho Vem a saudade, saudade do são João e da festa mais esperada
O forró da alegria
A festa do Dija um dos criadores da música hoje tema dos nossos encontros
Sinto falta do Pintado, do Paulinho dos teclados esse um achado de William e Peu, saudade do Box Cruz, entre tantos que passou em nossa passarela
Sanfoneiros e outras atrações como Vitor, Everton e o saudoso Manoelzinho Boiador entre tantos amigos
A festa hoje continua com a nossa banda nós morre de fome mais não trabalha
Aqui também vivíamos a cultura do folclore regional, lobisomem, vaqueiro, candeeiro,100 anos de Luiz Gonzaga entre tantos
Marcas ainda existem escondidas pelos muros a marca do mestre em forma de cangaceiro
Ainda se faz o barração uma marca daquela festa
Enfeites só lembranças da rua mais visitada, a Bela Vista
A fogueira era 30 dias ou mais um símbolo da festa
Festa da alegria das famílias
Licor de tamarindo uma marca que eu, Fábio e Dhou uma figura que conhecemos amigo do Gilmario
Saudade daqueles que vinham de outros lugares
Edileuza e família entre outras
Tinha o símbolo da primeira fogueira essa era Luiz Antônio fornecedor dos toucos trazidos em carroça ou no fundo da camionete aí lembrei da tia Bahia que trazia uns touquinhos de candeias
Maria era uma mulher espetacular irmã dona Rita mãe de Aelson sempre atenta as nessecidades do local Fazia em pedacinhos de pano o enfeite da tradicional casa de taipas essa primeira veio através de dona Amélia
Lembro de Nei o construtor muitas risadas ali foi dada e lida as mensagens do sogro do Edy um homem do seu tempo
Hoje já sabemos a falta que faz aquela abertura na voz do Gildo Amado da voz do Pintado e sua filha hoje grande cantora Morena e simpática
Aí se vão anos de história simplificada na saudade
Hoje sabemos a importância da festa da porta de casa
Vivemos hoje o conhecimento disso não foi a perda foi o perder da tradição
Assim é o grande legado e a falta dos nossos encontros e abraços jamais esquecidos na música forró do Teco, em Serrinha, rua da Bela Vista.