Cultura

DIVALDO FRANCO FAZ HOMENAGEM AO LIDER ESPIRITUAL ANDRÉ LUIS PEIXINHO

Um líder espiritual e médico da UFBA que criou a cadeira de medicina espiritual
Tasso Franco , da redação em Salvador | 31/03/2024 às 18:23
Divaldo Franco
Foto: Facebook
   Familiares e amigos se despediram neste domingo na desencarnação de André Peixinho, 74 anos de idade, natural de Serrinha, e uma das principais personagens do espiritismo na Bahia. O lider espírita Divaldo Franco, em mensagem, disse que seu legado e inúmeros segudores manterão a sua obra viva.
        
   Na mensagem, Divaldo comenta que "tivemos a nosso reunião de perguntas e resposta tendo como convidado o querido André Luis Peixinho dedicado trabalhador da nossa amada doutrina. Sábado último, nosso imrão desencarnou vitimado por uma parada cardiáca enquanto realizava uma atividade na Federação Espírita da Bahia". 

   Franco comenta que "apesar da assistência dos médicos tentando fazer voltar seu coração a pulsar ele não resistiu e desencarnou aos 74 anos de idade. Perde o movimento espírita um trabalhador verdadeiro espírita pois que eu o conheço há mais de 50 anos quando ele veio a nossa casa procedente de Serrinha sua cidade natal, para fazer uma Universidade a faculdade de medicina"

   "O que mais me fascinava em André era o seu espírito de fraternidade a alegria de viver, a maneira que se comportava em relação aos outros o interesse que tinha em ensinar e se tornou professor da Faculdade de Medicina criando uma disciplina medicina e espiritualidade naquela universidade".

   Segue Divaldo: "Nascido de uma familia de intelectuais seu pai era homem modesto mas espírita abnegado, médium, seu pau, Peixinho, na cidade de Serrinha foi um modelo de devotamento a causa causa do bem. Todos os seus filhos tornaram-se espíritas cada um a um tempo. E ele por ser dos mais velhos investiu nesta jornada grandiosa em Salvadorpara poder se preparar para a universidade"

  - Mas André não se limitou ao conhecimento da medicina. Verdadeiro intelectual ele fez pós gradução, fez psicologia, fez filosofia e    em todas as disciplinas a que se dedicou foi um excelenete aluno e um excelente mestre. Aqui no Pau da Lima com a sua irma Leonara, uma das melhores técnicas da investigação da medicina, criou atividade para socorrer os necessitados do intelecto da mente, realizando um trabalho fabuloso, bem no coração do bairro, que é portador de problemas muitos sérios.

  - André, que tinha proijetos muitos bons realizou palestra em no Brasils inteiro e em alguns países da Europa era participante fundador das atividades modernas e sua inteligencia e a memoria eram invejáveis. Agora, vamos em paz para o periodo da desencarnação que será mais brilhante e por certo dará continuidade as atividades que abraçou com uma abnegação e uma coragem incomuns".

   Para Divaldo, André deixou um imenso número de discipulos em medicina, em filosofia, em psicologia, abraçou atitudes e exemplo,  excelente esposo, a sua esposa Edinoloia, o acompanhou em todo esses momentos em dificuldades adminsitrando a Federaçao Espírita da Bahia, realizando atividades no Fiesta Hotel e celebraçoes de Natal e aniversário da Federaçao e outras atividades pensamento moderno ele desatou o ambiente o pensamento o ambiente"

   " Neste maio estava programando aqui na nossa casa um encontro em nossa casa esperamos poder realizar em homenagem em sua memoria  Confesso que para mim foi uma grande perda, a perda fisica, de um caompanhehiro alegre, jovial, simples, muito simples, não cobrava atendimnentos médicos  e se tornou um verdadeiro mestre conseguindo com a USP fazer que as universidades adotassem o estudo da ciência espírita. E para disfaçar a espiritualidade e medicina. numa classe que demonstra ma perfeita indentidade e a pesquisa religiosa, no passado adversários terriveis.

   - Saudamos a familia enlutada abraçamos seus membros. mas a memória de André ficará conosco para sempre. Quem puder ir ao Jardim da Saudade faremos homenagem muito justa a esse ser homem que dedisou sua total a pratoica do bem, finalizou Divaldo

NOTA DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA

Deixou hoje este plano terreno, o companheiro de jornada na Doutrina Espírita, André Luiz Peixinho.

Médico, gestor, professor, palestrante, escritor, Peixinho teve uma caminhada dedicada à Doutrina e ao Movimento Espírita, atuando pela unificação, como ex-presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), e como representante regional no Conselho Federativo Nacional da FEB. Um legado de amor e trabalho na Seara do bem, uma missão cumprida. 

Sua presença marcava valiosa contribuição intelectual e reflexiva em torno dos ensinamentos de Jesus. “Um Espírito à frente de seu tempo.” 

Nos despedimos de sua presença material, que deixa uma lacuna, mas sabendo que o Espírito livre continuará a trabalhar na abençoada jornada espiritual.

Em meio à saudade, nos unimos em prece e na fraternidade, orando aos Benfeitores Espirituais para o acolhimento carinhoso ao querido Peixinho e fortalecimento a sua esposa, Edinólia Peixinho, e a todos os demais familiares. 

Que sejamos todos iluminados pelos caminhos do Cristo!

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DESENCARNAÇÃO

  (CORREIO) Peixinho foi velado em uma capela repleta de coroas de flores no Cemitério Jardim da Saudade, em Brotas, em uma cerimônia ao seu gosto: com música, poesia e depoimentos de amigos. A recíproca de todo o amor com o qual trabalhou em vida se fez nítida durante o ritual, nas lágrimas de saudade dos seus pares e nas lembranças compartilhadas por eles com um sorriso no rosto.

“Eu sempre o admirei, desde que tinha 11 anos de idade, quando éramos colegas na escola. Ele já demonstrava generosidade nessa época, chamava os colegas para estudar, ajudava o grupo. Veio para Salvador, cursou medicina, fez doutorado, mestrado, mas nunca deixou de fazer os trabalhos espíritas”, conta Edinólia Peixinho, esposa de André Luiz.

Peixinho foi presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB) e representante regional no Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira (FEB).

Ele nasceu em Serrinha, a 184km de Salvador. Junto com Edinólia, dedicou grande parte da sua vida a ensinar grupos de jovens sobre a doutrina espírita, com aulas, produção de espetáculos e viagens — por vezes, levavam três ônibus para apresentar as peças teatrais. Para o casal, que não teve filhos, a atuação com os adolescentes era uma forma de cuidado parental.

Segundo a esposa, esse é o legado mais forte que ele deixa. “Ele trabalhou com a juventude de uma forma inédita, eu via a dedicação que ele tinha. André, acima de médico e psicólogo, foi professor. Em todas as áreas. Quando o pessoal pedia uma biografia dele, ele falava: ‘põe professor espírita’”, diz.

Peixinho se formou médico em 1975 pela Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), da Universidade Federal da Bahia. Também na Ufba, se graduou em Psicologia e Filosofia, além de ter sido professor da instituição. Mestre em Medicina Interna e doutor em Educação, Peixinho também foi professor titular da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e coordenou o internato e residência do Hospital Santo Antonio das Obras Sociais Irmã Dulce.

“Ele foi nosso professor e vai continuar sendo. Era um mestre, na medicina e em todas as coisas da vida. Centenas de alunos passaram por ele e foram transformados, puderam aprender a atender melhor, a ser médicos melhores, com o amor de Peixinho”, diz Maria Luisa Soliani, reitora da EBMSP.

Para o professor Ricardo Carvalho, que conheceu Peixinho em 1981 e dividiu projetos com ele, o líder espírita foi um mentor durante toda a vida. “O que mais me chama a atenção nele é esse caráter multi-intelectual. Ao mesmo tempo que era um médico brilhante e um educador fenomenal, Peixinho era um artista impressionante, que escrevia espetáculos. Tem uma frase dele, muito bonita, que diz: ‘é preciso que a gente vá tecendo a vida com o fio do amor’. Isso foi a marca dele. Ele era um homem do século XXIII no século XXI”, declara o professor.