Custa 3.1 euros a viagem para o turista e para em 35 pontos alguns deles bem no coração de Lisboa, como o Chiado
Em Lisboa, então, são tão populares como os pastéis de Belém e todo mundo os conhece e usam seus serviços em linhas regulares (ao todo 5) a mais famosa e utilizada a 28 que liga a Praça Martin Muniz a Prazeres, no Campo do Ourique, onde fica, também, uma atração turística valiosa da capital portuguesa o Cemitério de Prazeres, século XIX, com inúmeras obras de arte em mármore e personagens famosas sepultadas por lá.
Os bondinhos são charmosos e atrações irresistíveis aos turistas que pagam 3.1 euros ao motorneiro (na entrada do bonde; salta-se pela porta traseira) e curtem uma viagem pelos principais pontos turisticos de Lisboa, desde a Alfama ao Chiado, São Bento e Estrela, usando o 28. Esta linha anda sempre com os bondinhos superlotados e se você quiser um lugar sentado se desloque até a praça Muniz e parta daí. Ou o inverso: do Campo do Ourique a Martim Moniz, lendário militar portugues.
O 28 é também uma forma de locomoção no dia a dia dos lisboetas com preço diferenciado e uso do bilhete eletrônico. A viagem é um encanto e para em 35 pontos desde o Campo de Ourique, parque da Estrela, São Bento, praça Luiz Camões, Chiado, Sé, Limoeiro, Miradouro de Sta. Luzia, Graça, entre outros.
Funciona de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h30min e acolhe 20 passageiros sentados e 38 em pé. Conforto? Esqueça. Salvo se conseguir um assento. A estrutura do bondinho é de madeira e ferro, Portanto, nada alcochoado. É como existiam no inicio do século XX os que estão em circulação, obvio, remodelados, e com suportes de couro e argolas para as pessoas segurarem, quem viaja em pé.
Há uma linha especial para turistas saindo da Praça do Comércio, com roteiro ampliado e exclusivo, que custa 25 euros por pessoa, do Lisbon Bus Tours, conhecido como bondinhos vermelhos, com guias e outros serviços.
No 28 de carreira é precisoi ter cuidados especiais com as bolsas pois há relatos de batedores de carteiras a turistas com frequência. O uso do celular deve ser evitado, salvo se estiver sentado como fizemos ao gravar imagens para o canal de Sêo Franco, no YouTube.
Trata-se de um programa turístico sensacioinal. Nós - yo e a madame Bião - não fomos até o final de linha e saltamos no Largo da Estrela a tempo de visitar a basílica onde está sepultada a rainha portuguesa que governou o Brasil e morreu no Rio de Janeiro, dona Maria I, "a louca", mãe de Dom João VI e conhecer o Jardim ou Parque da Estrela. Voltamos para o centro (Chiado) de táxi.
HISTÓRIA
A rede eletroviária lisboeta foi desenvolvida pela Companhia dos Carris de Ferro de Lisboa, que desde 1878 com veículos de tração muar rodando sobre trilhos - “carros americanos”. Em 1900 instalaram-se os cabos aéreos, e construiu-se a “Geradora”, uma central termoelétrica a carvão, que fornecia energia para a operação da rede. Em 1901 era inaugurada a primeira carreira eletromotorizada, do Cais do Sodré a Algés, atual 15E).
Entre 1901 e 1907 a rede cresceu rapidamente, uma vez que parte da infraestrutura já existia da época dos “americanos”. A expansão da rede de elétricos continuou até à década de 1930:em 1926 a rede chegou ao Alto de São João, em 1927 à Ajuda e em 1930 a Carnide. O Metrô de Lisboa começou a rodar em 1959. O elétrico atual usa apenas uma haste ligada a rede elétrica e funciona numa boa.
Hoje, a cidade de Lisboa poussi um sistema de transporte público múltiplo e integrado: Metrô, VLT, Ônibus (elétricos), Bondinhos. O VLT é também chamado de elétrico. Há, ainda, transporte público por táxis e tuc-tuc (carros elétricos da Tesla reservados e explorados para uso de turistas).
Tal como Salvador, como Lisboa são duas cidades (a baixa e a alta) há 1 elevador (Santa Justa, usado só por turistas 5.5 euros o bilhete) e os ascensores (Bica, Glória e Lavra) usados por turistas e lisboetas. (TF)