Horário de funcionamento: 10h30min às 19h30min com entrada gratuita
Tasso Franco , Salvador |
22/01/2024 às 11:08
Basílica barroca do século XVIII
Foto: BJÁ
A Basílica da Estrela - nome popular - é a designação da Real Basílica e Convento do Santíssimo Coração de Jesus localizada em frente da entrada do Jardeim Estrela, aberto ao público, também denominado Parque Infantil Guerra Junqueiro, sito numa das colinas mais elevadas de Lisboa. Em frente a basílica há uma praça ou largo conhecido como Estrela, roteiro do bondinho 28.
Templo data do século XVIII encomenda da rainha D. Maria I e o Rei D. Pedro III seu marido com projetos dos arquitetos da Escola de Mafra. Tem uma fachada belíssima em estilo barroco com duas torres gémeas e estátuas de santos e figuras representativas da gratidão, liberdade, fé e devoção, obras da autoria de Machado de Castro que foi um dos maiores escultores portugueses.
A riqueza da corte portuguesa da época está bem patente neste tempo que começou por ser um convento carmelita. A entrada é gratuita. O interior é iluminado por luz natural que penetra pelos óculos da cúpula. Há muito mármore e capelas bem decoradas. O tumulo de D. Maria I - a rainha que faleceu no Brasil - fica nesta basílica.
Dona Maria I era também conhecida como "A Piedosa" e no Brasil de "A Louca". Foi a rainha de Portugal e Algarves de 1777 à 1815, e também Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir do final de 1815 até sua morte. A partir de 1792, seu filho mais velho, João, atuou como regente do reino em seu nome devido à sua doença mental. Com sua morte (no Rio) D. João assume o reino como titulo de Dom Joãoi VI, entre 1822/1826.
EXPLICAÇÃO HISTÓRICA
Vale lembrar que a corte portuguesa veio para o Brasil em 1808 com a ocupação francesa em Portugal e a rainha era Dona Maria I, mas, quem governava era D. João.
D. Maria morreu no Rio, em 1816, e só a partir daí é que Dom João assume o governo (oficialmente) nessa época Reino do Brasil, Portugal e Algavres. Com o retorno do rei a Portugal a partir da Revoluçaão do Porto, em 1821 e expulsão dos franceses, o principe Pedro passa a ser o regente do Brasil e se torna imperador a partir de 7 de setembro de 1822, como Pedro I.
Então, Dom João foi regente do Brasil quando D. Maria estava com problemas mentais, praticamente entre 1808/1816; rei do Brasil, Portugal e Alavres entre 1816/1822; e rei de Portugal (já separado do Brasil) entre final de 1822 até 10 de março de 1826, quando morre.
