Cultura

NOVO LIVRO DE TASSO FRANCO SOBRE PARIS COMEÇA A SER PUBLICADO QUINTA

Publicação simultânea por capítulos no Bahia Já e no site wattpad.com. Capa e edição por Tasso Filho e Vitoria Giovanini.
Da Redação ,  Salvador | 17/08/2022 às 11:48
Paris ao Som do Bandolim, quinta
Foto: REP
   Começa a ser publicado nesta quinta-feira, 18, por capitulos no Bahia Já (Cultura) e no site canadense de literatura wattpad.com o  novo livro de creônicas do jornalista Tasso Franco, intitulado "Paris ao som do bandolim" - um roteiro da mais bela cidade do mundo. O bandolim é figurativo de momentos em que dedilhei suas cordas nas ruas da ville, por prazer, flanando, por diletantismo. 

   Segundo o autor "não se trata, por assim dizer, de um estudo de música com letras e cifras. É um objeto que compõe a paisagem e a vida do autor, autodidata que é, há anos, nos acordos desse instrumento que é uma sinfonia, tal como Paris. Quanto mais se estuda seus acordes e partituras, mais se aprende, se encanta". 

  - Penso que Paris é também assim. Quando mais a gente anda pela cidade mais descobre monumentos, paisagens, lugares e gente como a gente, de várias partes do planeta, frisa.
   
   A observação que este livro se trata de um roteiro fica a critério de cada leitor. Em sí, não há essa pretensão, ainda que são muitas as citações de locais que visitamos. Se os leitores assim entenderem e quiserem seguir esses caminhoas, ótimo. Se não quiserem, ficam à vontade para seguir seu próprio roteiro. 

   Há inúmeros autores que retrataram e ainda retraram a vida de Paris ao longo dos séculos, desde Victor Hugo com o seu "Corcunda de Notre Dame" a Ernest Hemingway com "Paris é uma festa", retrato dos anos dourados de 1920. Citemos, pois, também, José Carlos (Carlinhos) Oliveira, cronista do JB que na década de 1960 flanou por Paris, adoentado, e deixou-nos boas lições.
 
  Vê-se, pois, como os leitores têm variadas opções ao seu dispor. Dou a minha contribuição numa temporada de 90 dias em que vivi na cidade, entre maio e julho de 2022, momento da guerra na Ucrânia, do terrorismo nas ruas, da inflação crescente, das incertezas diante de uma catástrofe nuclear, a cidade inflexível, a andar com suas próprias pernas e belezas, sem tormentos, sem se assustar com o que passa ao redor do mundo, de olho nele, mas, seguindo a sua trilha, na paz, na harmonia dos povos, acolhedora.
  
   "Foi assim que vimos Paris, a capital de todos os povos. Senti-me em casa e narro essa expsriência com uma vontade enorme de voltar. Diz-se que conhecer Paris e viver nesta cidade é uma maravilha; mas, bom mesmo é voltar aos seus braços com mais experiência e saber", resume.