Central, de Lima, é o segundo melhor (Com Le Monde)
Tasso Franco , Paris |
19/07/2022 às 03:54
O Geranium é liderado pelo chef Rasmus Kofoed, em Copenhague,
Foto: KELD NAVNTOFT / AFP
O estabelecimento dinamarquês Geranium, liderado pelo chef Rasmus Kofoed, em Copenhague, foi coroado na noite de segunda-feira, 18 de julho, em Londres, o "melhor restaurante do mundo 2022" , durante o 20º aniversário do influente ranking 50 Best Restaurants, que este ano voltou a evitar o chefs franceses. Este é o segundo ano consecutivo em que um restaurante dinamarquês é coroado, o Geranium, segundo nos 50 melhores do ano passado, sucedendo ao Noma.
O restaurante peruano Central, em Lima, ocupa o segundo lugar neste ranking dos 50 melhores restaurantes do mundo estabelecido pela revista britânica especializada em Restaurant , o mais cobiçado da gastronomia mundial. Seguem-se duas mesas espanholas, o estabelecimento disfrutar de Barcelona (3º ) e o Diverxo de Madrid (4º ) .
Leia também Artigo reservado para nossos assinantes "Não quero mais pensar em guias ou estrelas": introspecção convida chefs internacionais
A colombiana Leonor Espinosa também recebeu o prêmio de "melhor chef feminina do mundo" , sucedendo à peruana Pia Leon. Seu restaurante, Leo, em Bogotá, ocupa a 48ª posição . Como no ano passado, apenas três restaurantes franceses, todos parisienses, foram homenageados no top 50: Septime, de Bertrand Grébaud, que ganhou dois lugares para se estabelecer em 22º lugar , Le Clarence, de Christophe Pelé, um novato (28 ), e Arpège , por Alain Passard, rebaixado para a 31ª posição ( -8 lugares).
Leia também: Artigo reservado para nossos assinantes O Clarence, ou o conto do príncipe Robert de Luxemburgo e Christophe Pelé, líder rebelde
Oito restaurantes franceses no top 100
Localizado em 41º lugar em 2021, o Alléno Paris no Pavillon Ledoyen, de Yannick Alléno, caiu para o 58º lugar . A segunda parte do top 100, apresentado a montante no início de julho, premiou um total de cinco mesas tricolores, incluindo a do Marselha AM, de Alexandre Mazzia, a quem foi atribuído o prémio de "chef to follow" .
50 Best é atribuído desde 2002 por 1.080 “experts independentes” (chefs, jornalistas especializados, donos de restaurantes, etc.), que registam as suas experiências ao longo dos últimos dezoito meses sob a égide da revista Restaurant do grupo de imprensa britânico William Reed. Distribuídos em 27 regiões do mundo, com 40 eleitores cada, eles podem votar em 10 restaurantes, incluindo pelo menos três fora de sua região.
A cerimônia, originalmente marcada para Moscou, foi transferida para Londres após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro. Nenhuma mesa russa também estava na lista, de acordo com o que os organizadores haviam anunciado em março.
A legitimidade deste ranking, patrocinado por várias marcas, é regularmente contestado, nomeadamente por chefs franceses, que o acusam de complacência e opacidade. Em resposta, seus detratores, franceses, mas também japoneses e americanos, lançaram em 2015 “La Liste”, um ranking de 1.000 mesas ao redor do mundo.
O mu
