Cultura

TAMBÉM ESTÁ EM LACHAISE, PARIS, TÚMULO DA MAGISTRAL CANTORA EDITH PIAF

Visita aconteceu domingo 17 de julho de 2022
Tasso Franco , Salvador | 18/07/2022 às 06:29
La madame Bião de Jesus no túmulo de Edith Piaf
Foto: BJÁ
  Outra visita que fizemos, yo e a madame Bião de Jesus, no Cemitério Père Lachaise, em Paris, foi ao túmulo da cantora Edith Piaf, considerada uma das mais destacadas da França intérprete de "La vie en rose" - salvo engano a música mais cantada e tocada na França e no mundo ocidental - como símbolo da Paris e da França. 

  Para o que representa a cantora no mundo artístico francês, trata-se de uma necrópole modesta com base tumular retangular baixa em granito negro composta por dois níveis. O superior representando um esquife com a superfície inclinada para cada lado. No centro, sobre o tampo uma cruz latina com Cristo crucificado em bronze vendo- deitado. 

   Na parte frontal está gravado em baixo relevo o nome da família (Famille Gassion-Piaf) e gravações nas laterais (Louis Alphonse Gassion 1881-1944, pai da cantora); (Madame Lamboukas dite Edith Piaf 1915-1963); (Theophanis Lamboukas - Sarapo - 1936 - 1970 - último marido de Edith Piaf) em torno da base. 

   O vaso azul sobre o tampo contém as suas iniciais gravadas, EP,o que representa a separação da alma do corpo. No último domingo estava repleto de flores, em especial, rosas. Na parte da base onde lê-se o nome da familia há um pequeno canteiro de flores. O túmulo fica na Divisão 97 e cetenas de pessoas, de vários países, o visitaram no domingo (17/julho/2022).

   O funeral de Edith Piaf, em Parusm 1963, é considerado até hoje um dos maiores com multidões na França. Seu nome completo era Edith Giovanna Gassion (1915-1963) e morreu jovem diante uma vida tumultuada, exploradores de sua arte, amores frustrados, morte da filha pequena, bebidas e farras regadas a champagne.

    Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. 
  
    Ela recebeu o nome de Édith em homenagem a uma enfermeira britânica da Primeira Guerra Mundial que foi executada por ajudar soldados franceses a escapar dos alemães. 

  Em 1935, foi descoberta cantando na rua da área de Pigalle por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou de "la Môme Piaf", uma expressão francesa que significa "pequeno pardal" ou "pardalzinho", pois ela tinha uma estatura baixa (1m 42 cm). 

   Ele também fez enorme campanha para a noite de estréia de Piaf no Le Gerny's, o que resultou na presença de várias celebridades, como o ator Maurice Chevalier. Foi durante suas apresentações no Le Gerby's que Piaf conheceu o compositor Raymond Asso e a compositora Marguerite Monnot, que se tornou sua parceira e grande e fiel amiga por toda sua vida. É de Marguerite composições como "Mon légionnaire", "Hymne à l'amour", "Milord" e "Les Amants d'un jour".

   Morreu em consequência de uma hemorragia interna, em coma. Como disse certa vez um documentário, "sem um grito, sem uma palavra..." O transporte de seu corpo a Paris foi feito clandestina e ilegalmente e seu falecimento foi anunciado oficialmente em 11 de outubro em Paris. Édith faleceu no mesmo dia que seu amigo Jean Cocteau. 

   Exisgtem várias biografias e livros sobre Piaf e seu legado. (TF)