Cultura

MUSEU CIDADE DA MÚSICA, CONVIVÊNCIA DE NOVAS TECNOLOGIAS COM AS VELHAS

Em "A Cadeira e o Algoritmo", novo livro de TF, você vai verificar como esses dois mundos convivem. Leiam no Bahia Já (Cultura) e no Wattpad.
Tasso Franco , da redação em Salvador | 19/11/2021 às 11:39
Museu Cidade da Música com uso das novas tecnologias
Foto: OG
   O Museu Cidade da Música, em Salvador, é um exemplo vivo de como é possível a convivência entre as novas tecnologias com as velhas, em harmonia, oferecendo aos visitantes informações sobre a história da música baiana e sua relação com a cidade do Salvador, seu povo. 
  
   Como aponta o curador da mostra exposta no museu, o antropólogo Antonio Risério, "a cidade conhece a música, a música nos faz conhecer a cidade e sua gente. Como se vê e se ouve aqui nesta cidade onde tudo é som; onde tudo é sonho".
  
  O que se vê nos três pisos do museu é exatamente essa união fraterna entre a música e a cidade do Salvador desde o tempo da colônia portuguesa e da escravidão africana até os dias atuais. E, nesse contexto, percebe-se essa harmonia entre as velhas tecnologias - o tambor, o pandeiro, a agogô, os sinos, etc - e as novas tecnologias - o som eletrônico, a mixagem computadorizada, a guitarra elétrica, etc - que ainda convivem nos dias atuais.
  
   É impossível dissorciarem-se até porque, no contexto histórico, a música nasce com os batuques e os instrumentos de corda acústicos, a voz nos terreiros de samba e de candomblé sem amplificações e vai evoluindo, seguindo novos caminhos, se tecnologizando, sem perder a sua origem. Assim, por exemplo, hoje, a banda Olodum mescla o eletrônico com o samba reggae dos tambores.
  
  Esse é o tema do meu novo livro "A Cadeira e o Algoritmo - a convivência das novas e velhas tecnologias" que escrevo por capítulos para o site literário canadense Wattpad e também para a editoria de Cultura do Bahia Já, e vocês podem ter acesso gratuitamente. E, no capitulo 5, trato do aprendizado significativo e das gavetas cerebrais.
  
  No Museu da Música pode-se avaliar como essas gavetinhas cerebrais funcionam e os artistas foram acumulando conhecimentos da música, da teoria musical e da prática, na convivência dessas tecologias, até os dias atuais.

  Quem for visitar o museu vai conhecer essess dois mundos. Fantástico. (TF)