O NOVO MUNDO EM QUE ESTAMOS VIVENDO
Hoje, a pergunta que mais se faz no Brasil e no mundo é o que vai acontecer depois da pandemia do coronavírus?
Ninguém tem uma resposta para isso ainda. Alguns paises já estão mais avançados, discutindo, abrindo suas atividades econômicas a plena carga, mas no Brasil nós estamos vivendo a fase crítica da segunda onda da pandemia.
E essa questão sequer ainda está sendo analisado, nós não chegamos nem no pico da onda secundária e fala-se, até, numa terceira onda. Você vê o drama que nós estamos vivendo. O governo paga uma renda mínima a 50 milhões ou 70 milhões de pessoas, que ninguém sabe o número correto. Inicialmente R$600 reias para que essas pessoas possam sobreviver e agora R$250,00.
Então, tem muito teórico falando que o mundo após a pandemira vai ser mais harmonioso, mais amoroso, mais compreensivo, que haverá mais voluntariado, mais ajuda; o que eu duvido.
Pode até acontecer alguma coisa aqui e acolá mas é preciso entender que o planeta terra tem 7 bilhões e 600 milhões de habitantes e culturas diferenciadas. E que nós estamos vivendo a quarta era industrial, da robótica, das novas tecnologias, do avanço da inteligência artificial.
E é preciso ter qualificação, é preciso estar preparado para enfrentar esse mundo que estamos vivendo.
Posso dar um exemplo rapidinho aqui para vocês. O Iphone foi criado no ano 2007. Naquela época existiam duas empresas tops em comunicação de massa - Motorola e Nokia - ambas fantásticas. Pois bem, essas empresas passaram por dificuldades com as novas tecnogias. A Nokia quebrou, quase quebra um país, a Finlândia, e foi um baque na economia da Finlândia extraordinário, milhares de desempregados.
Então, esse é o mundo que estamos vivendo. Bem diferente do original, onde começamos, o 'sapiens' como caçador-coletor. O homem era caçador, a mulher coletava alimentos, cuidava da família, guardava os alimentos nas cavernas e a família comia uma vez por dia.
Depois se organizou em comunidades rurais e passou a comer duas vezes por dia. Adiante, avançou e se organizou em cidades. Veio a era industrial e se criou um novo ambiente com a indústria dominando, surgiu a publicidade e predominou a prática de que o homem precisava comer 3 vezes ao dia.
Só é fazer a conta atual. Três vezes 7.6 bilhões de pessoas no planeta dá quase 23 Bilhões de refeições por dia. Então encontrar harmonia num ambiente desse é muito difícil. E já há quem defenda, alguns nutricionistas, algumas empresas, que o homem tem que se alimentar de 3 em 3 horas.
Imagine: 5 a 6 refeições por dia. Voltando a fazer a conta, dariam 40 bilhões de refeições por dia. Então não é brincadeira. Nós estamos num ambiente sobrecarregado, estamos num ambiente de disputa, e nós estamos no ambiente de qualificação. Quem não tiver preparado não estiver qualificado vai dançar. O que já tá acontecendo.
Então, vou das as 5 dicas do Seramov para que as pessoas se orientem, as 5 flechas douradas e certeiras.
1. Você tem que participar desse novo mundo, dessa nova orientação. Não é só viver nele. E sim interagir. O Iphone, o inglês e a robótica são alguns dos segredos. As profissões tradicionais não vão desaparecer: engenharia, medicina, direito, motorista, cozinheiro, mas as técnicas se modificarão drasticamente. E as novas profissões que estão surgindo estarão liagadas à computação. Então fica atenta. Se você puder fazer um curso de inglês agora, se você for nível médio, é melhor do que fazer qualquer outra coisa. Porque essa é a linguagem universal.
2. O segundo ponto é você ter foco. Farol. Isso vem de antes de Cristo. Alexandre, o grande, quando conquistou o Egito, criou um monumento o Farol da Alexandria. “Ah, sétima maravilha do mundo, para iluminar”. Nada disso. Criou para orientar a navegação no Mar Mediterrâneo, para fazer negócios e para ter um controle estratégico militar.
Importantíssimo para qualquer pessoa, ter foco. Focar no que quer. Você tem basicamente3 opções: se você quer ser um servidor público, estatal, municipal, estadual, federal; se você quer trabalhar numa empresa privada; ou se quer ser empreendedor. E ter atenção para a velhice. Hoje, vejo alguns amigos que não estão podendo pagar o plano de saúde. Então você tem que olhar essas coisas. Focar e olhar essas situações que vão ter para o futuro. Jovem, meia-idade, não esqueça disso.
3. Ponto importante: as métricas. 2+2=4 no Brasil, no Japão, na China, na Índia. Não existe 2+5=9. Não existe. Então você tem que ter essa métricas no início, no meio e no fim. Estar preparado para as adversidades que vão acontecer. Eu trabalhei numa empresa, que era empresa estatal, a Telebahia; e com o avanço essa empresa desapareceu, eu perdi meu plano de saúde e tive que enfrentar uma nova realidade. E enfrentei.
Mas isso, é preciso você ter métricas, ter organização. Para você enfrentar, quer seja no serviço público quer seja empresa privada e quer seja como empreendedor; você pode botar uma empresa e essa emprensa não ter sucesso, é comum. Você tá vendo agora na pandemia a quantidade de empresar que estão sofrendo e vão desaparecer. Então é preciso estar organizado para essas questões.
4. A quarta dica é o mercado de risco. Hoje é o mercado mais importante que tem no mundo. 15 trilhões de dólares. Que vão ser captados por esse mercado. E você tá aqui ó, na beira do abismo. Meu amigo, quem não arrisca não petisca. Se você quer botar uma Startup, quer botar uma empresa, não tenha medo. Enfrente, lute. As pessoas estão investindo hoje no mercado de risco. As maiores empresas mundiais hoje são do mercado de risco. “Ah o cara esta fazendo um carro voador, um carro elétrico, isso é maluquice”. Maluquice não, isso daqui a 10 anos será uma realidade. Então isso é um mercado de risco. E você tem que estar atento para isso e entrar nele.
5. E a quinta dica envolve métrica, foco, risco e são duas tentações - dinheiro e números. O mundo da poesia ainda existe. O mundo dos monges também ainda existe - da religião, da fé, espiritualidade, da amizade - mas quase tudo gira em função dessas duas coisas: dinheiro e números (estatística).
Quer comprar um sapato, tem que ter dinheiro; quer colocar um filho na escola, tem que ter dinheiro; quer ter um plano de saúde, tem que ter dinheiro; para cortar o cabelo tem que ter dinheiro; quer fazer o curso de qualificação, tem que ter dinheiro.
Não adianta. O dinheiro não cai do céu. Você tem que trabalhar para ganhar, tem que se qualificar para ganhar. Isso não é usura nem nada. Isso é realidade. Entenda, portanto, dos números. Hoje as maiores empresas do mundo são empresas de dados. É só você olhar, as grandes empresas mundiais são empresas de dados. As vezes você é um cara rico e joga tudo fora porque não entendeu essas métricas, esse foco e jogou o dinheiro fora.
