Cultura

MISSA É CONCELEBRADA NA IGREJA ONDE JESUS TERIA SIDO CRUCIFICADO

A igreja do Santo Sepúlcro é considerada o siíbolo mais sagrado do cristianismo
Tasso Franco , da redação em Salvador | 02/04/2021 às 19:53
Missa na Igreja do Santo Sepulcro
Foto: Reuters
  Uma celebração nesta sexta-feira santa para os cristão aconteceu na igreja do Santo Sepúlcro em Jerusalém, local onde teria sido crucificado e sepultado Jseus Cristo. Missa concelebrada pela primeira vez depois da pandemia do coronavirus (ano passado a igreja esteve fechada).
 
   Em seu interior, alguns não hesitaram em tocar ou mesmo beijar, com ou sem máscara sanitária, a Pedra da Unção, placa de calcário avermelhado sobre a qual, segundo a tradição, foi embalsamado o corpo de Cristo antes de ser sepultado.


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  A Basílica do Santo Sepulcro é um templo cristão localizado no Bairro Cristão da Cidade Antiga de Jerusalém onde, segundo a tradição (João 19:41-42), Jesus teria sido crucificado, sepultado e, ao terceiro dia, teria ressuscitado.

  Administrada e repartida entre as igrejas Católica Romana, Católica Ortodoxa, Armena, Ortodoxa Copta, Ortodoxa Siríaca e a Igreja Ortodoxa Etíope, constitui um dos locais mais sagrados da cristandade.

  Na sequência da destruição de Jerusalém em 70 d.C., o imperador romano Adriano visitou a cidade do acre em 129–130, ordenando a sua reconstrução segundo um modelo que visava fazer dela uma cidade pagã chamada Élia Capitolina.[3][4] Neste sentido, o imperador ordena que o local identificado com a sepultura de Jesus seja coberto com terra e que nele fosse construído um templo dedicado a Vénus.

  Em 313, o imperador Constantino decretou o Édito de Tolerância para com os cristãos (ou Édito de Milão), que implicou o fim das perseguições. Em 326, sua mãe Helena visitou Jerusalém com o objectivo de procurar os locais associados aos últimos dias de Jesus. Em Jerusalém, ela identificou o local da crucificação (o rochedo chamado Gólgota) e a tumba próxima conhecida como Anastasis ("ressurreição", em grego).[

  O imperador decidiu então construir um santuário apropriado no local, a Igreja do Santo Sepulcro, no lugar do templo do imperador Adriano dedicado a Vénus. Os arquitectos inspiraram-se não nas estruturas religiosas pagãs, mas na basílica, um edifício que entre os romanos servia como local de encontro, de comércio e de administração da justiça.