Tocada pelo experiente e culto Rosel Soares, a Editora Casarão do Verbo, com sede na pequena Anagé, no sudoeste da Bahia, mas com os pés no mundo, lançou um promissor clube de leitura, o Bookeirão. Funciona da seguinte maneira: você faz uma assinatura semestral e passa a ter direito a um livro, a cada dois meses, publicado pela Casarão do Verbo, brindes costumizados como sandálias, camisetas, aventais, feitos por designers contratados pela editora e, completando o kit, um tabloide de oito páginas, com a entrevista de um leitor, uma entrevista com o autor do livro do bimestre, uma reportagem sobre pequenos e médios municípios da Bahia que têm projetos de incentivo à leitura, o perfil de um leitor e uma história em quadrinhos adaptada de um texto literário.

Além disso, a partir de maio de 2018, será instituído o Prêmio Casarão de Leitores destinado a premiar, anualmente, os leitores que apresentarem as melhores performances ao defenderem, em duas fases, um oral, outro escrita seus livros prediletos. Numa ação inovadora e de compromisso social com a formação de leitores, o Bookeirão vai empregar parte da renda na instalação das Bibliotecas (móveis) Casarão Contêiner em municípios pobres do Vale do Rio Gavião, onde Anajé está localizada.

O livro de estreia é Quanto mais rápido ando, menor eu sou, comovente história de uma mulher centenária e solitária que reencontra o sentido da vida na arte de fazer rimas, escrita pelo norueguesa Kjersti Skomsvold.

Eu já embarquei neste clube e recomendo aos amigos. Até Grouxo Marx, autor da célebre blague “eu não entraria para um clube que me aceitasse como sócio”, toparia fazer parte do Bokeeirão. A assinatura semestral custa R$ 150 e pode ser divida em até três vezes, sem juros, no cartão de crédito.

Mais informações pelo link: http://www.casaraodoverbo.com.br/index.html