Cultura

SUPOSTOS filhos de santo banalizam ritual sacro do candomblé no Pelô

Isso é um absurdo e as agentes de cultura não podem permitir
Tasso Franco , da redação em Salvador | 26/10/2017 às 08:11
Banho de folha turístico
Foto: BJÁ
  Essas cenas que estão acontecendo no Largo do Pelourinho são um absurdo. Os órgãos de cultura devem aconselhar a essas pessoas não praticarem esses atos em frente a Fundaçã Casa do Jorge Amado, uma vez que se trata de um banho de folhas turístico imitando um ritual sacro do candomblé, próprio dos terreiros e em eventos das festas populares do sincretismo baian. 

   Agora, permitir esse tipo de atitude no dia a dia em troca de uma gorjeta turísitca não tem o menor sentido. Num comparativo, era como se um padre ou suposto padre, ministrasse hóstias no mesmo largo. Ou um pastor evangélico praticasse seu culto no largo.

   Os rituais do candomblé não podem ser ridiculatizados dessa forma com supostos filhos de santo paramentados passando folhas e rezando turistas. A secretária Arani Santana, da Cultura do Estado, que integra a casa de santo de mãe Hilda, no Curuzu, conhece bem do assunto. 

   Portanto, está na hora de acabar com essa brincadeira de mau gosto no Pelourinho ou em qualquer outro ponto da cidade.