Foi com olhar de encanto e atenção que alunos da rede municipal assistiram, neste sábado (02) a peça teatral Edu e Cação, que retrata o cotidiano das escolas públicas. Lotado, o Cine Teatro de Lauro de Freitas recebeu 400 alunos das escolas municipais Santa Júlia, de Itinga,  e Amaury Montalvão, do Jambeiro, para prestigiarem o espetáculo.

Estrelado pelos adolescentes Caique Costa, no papel de Edu, e Hebert Cauã interpretando Cação, o espetáculo mostra a diferente realidade de dois alunos de uma mesma escola que apresentam comportamentos contraditórios, mas que têm na educação e na amizade a esperança de uma vida melhor. O espetáculo aborda a importância da promoção cultural dentro das instituições de ensino e a valorização do aluno fazendo um paralelo com o fato dessa responsabilidade ser mútua mostrando as responsabilidades dos estudantes para com a escola.

A peça foi desenvolvida pela Cia de Tetro de Lauro de Freitas e encenada por artistas do Polo de Atores que desenvolve um trabalho nas escolas da rede municipal. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Educação.

“Fico muito feliz em poder levar pra outros colegas essa mensagem de como a educação é importante nas nossas vidas”, afirmou Hebert, que é aluno da Escola Municipal Nossa Senhora de Lourdes. Para Caique a peça “é uma maneira cômica de mostrar como podemos melhorar nossa relação com a escola e transformar nossa vida através da educação”. O intérprete do personagem Edu é aluno da Escola Municipal Ana Lúcia Magalhães.

Com a possibilidade de sediar um concurso de caça talentos na instituição, o espetáculo mostra a diversidade da capacidade dos estudantes que lutam para desenvolver seus talentos, seja na tecnologia, no esporte ou na arte. E essa é a proposta do conceito da Cidade Educadora que propõe aproveitar as habilidades dos estudantes utilizando equipamentos municipais para promover educação de tempo integral.

Diretora da Escola Municipal do Loteamento Santa Júlia, Luzinete Sales enfatizou o quanto a temática da peça pode influenciar positivamente no cotidiano dos alunos. “Uma das alunas me disse que estava se vendo nos personagens e isso mostra que faz efeito, que eles se identificam e podem trazer o que foi retratado para realidade de cada um”.