Cultura

Waly Salomão recebe homenagem com exposição no Museu de Jequié

A abertura começa com show em frente ao museu, às 18h
Ascom IPAC , Jequié | 30/08/2017 às 19:33
Museu de Jequié
Foto: div
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 75.5px; text-align: center; line-height: 23.0px; font: 9.0px Arial; color: #002060; -webkit-text-stroke: #002060} p.p2 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: center; line-height: 16.0px; font: 9.0px Arial; -webkit-text-stroke: #000000} p.p3 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify; text-indent: 18.9px; line-height: 19.0px; font: 9.0px Arial; -webkit-text-stroke: #000000} span.s1 {text-decoration: underline ; font-kerning: none} span.s2 {font-kerning: none} span.s3 {text-decoration: underline ; font-kerning: none; color: #1255cc; -webkit-text-stroke: 0px #1255cc}

 

O poeta e letrista baiano, Waly Salomão, é o grande homenageado com exposição de mesmo nome que abre nesta sexta-feira (01.09) no Museu Histórico de Jequié (Avenida Rio Branco, s/nº – Centro), cidade localizada a cerca de 366 km de Salvador. A mostra conta a história do poeta nascido em Jequié em 1943 e falecido no Rio de Janeiro em 2003. A mostra permanece em cartaz até 30 de setembro com entrada gratuita. A abertura começa com show em frente ao museu, às 18h, com apresentação de composições de Waly que teve músicas gravadas por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Rappa.

 

Desde 2010, o Museu de Jequié conta com apoio do governo estadual, via Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), da Secretaria de Cultura (SecultBa). Atualmente o IPAC apoia o Inventário do Acervo Museológico (2016/2017), enquanto o Plano Museológico já foi construído e implantado (2014/2015), além do projeto Pôr do Sol (2010), todos via Editais IPAC/SecultBa. O Programa Narrativas Patrimoniais (2016) do IPAC também passou no equipamento com palestras e cursos visando dialogar e qualificar proponentes de projetos para as linhas de fomento.

 

RECURSOS PÚBLICOS – “Os Editais possibilitam transparência e democratização de recursos públicos para projetos que preservam, valorizam e pesquisam museus e patrimônios culturais, além de realizar inventários, difusões, dinamizações e qualificações”, relata o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. Ele lembra que além dos projetos dos Editais, o IPAC constrói parcerias prolongadas com prefeituras, comunidades e paróquias locais em municípios baianos para realizar essas ações. “Nenhuma política pública pode ser bem-sucedida sem a participação efetiva dos municípios e representações da sociedade civil, por isso, as parcerias”, afirma.

 

De acordo com o museólogo Antônio Varjão, representante do Museu de Jequié, a homenagem a Salomão é merecida. “Precisamos valorizar a nossa cultura. Os jovens da cidade precisam conhecer mais a obra desse baiano nascido em Jequié,” diz. Ele também destaca o trabalho de catalogação do acervo museológico que tem apoio dos Editais do IPAC/SecultBa, via recursos do Fundo de Cultura. “Cada peça vai ter sua ficha catalogada com nome da peça, medidas e autor da doação, dentre outros dados”, comenta.

 

CATÁLOGO – O inventário deve estar pronto até dezembro. “Teremos ainda um catálogo com fotografias e informações”, explica Varjão. A proponente do projeto do inventário, Renilda do Vale, ressalta a iniciativa. “Além de facilitar na didática e compreensão dos visitantes, esse é um produto permanente para o Museu de Jequié”, completa a museóloga. O museu ocupa prédio da década de 1930, onde funcionou o primeiro colégio público de Jequié. Durante a semana, o espaço oferece aulas de violão, percussão, canto, teatro e dança.

 

Waly Salomão ganhou o Prêmio Jabuti (1997) com o livro Algaravias, gradou-se em Direito e Teatro pela UFBA e participou do movimento tropicalista na década de 1960. Em 2003, foi personagem principal no filme ‘Gregório de Mattos’. Seu primeiro livro foi ‘Me segura qu'eu vou dar um troço’ em 1972. Seu último livro foi ‘Pescados Vivos’ (2004), publicado após sua morte.