Cultura

FGM incorpora campanha nacional de incentivo à leitura

Fundação vai realizar ações de distribuição de volumes pela cidade no modelo “Esqueça um Livro e Espalhe Conhecimento”
FGM , Salvador | 18/07/2017 às 15:17
FGM incorpora campanha nacional de incentivo à leitura
Foto: DIV
No dia 25 de julho é comemorado o Dia do Escritor e é nessa data também que acontece a mobilização nacional da campanha “Esqueça um Livro e Espalhe Conhecimento”. A Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio de sua Gerência de Bibliotecas, vai integrar a iniciativa neste ano, com ações de distribuição de volumes pela cidade, por meio da metodologia da campanha. A proposta é deixar um livro em qualquer lugar da cidade (ônibus, metrô, elevador, banco de praça) com um bilhete para o futuro dono ter a certeza de que pode ficar com o objeto encontrado e a sugestão de que ele também participe do movimento. Para fortalecer a campanha, a FGM sugere que tanto quem “esqueça”, quanto quem encontre os livros publiquem fotos e relatos em suas redes sociais com as hashtags #aFGMesqueceu1livro e #esqueçaumlivro.
A base das ações será a Nova Estação da Lapa, tendo em vista que de lá partem ônibus para todas as áreas da cidade. Dentre os volumes “esquecidos” no dia 25, estarão os livros da coleção publicada pela própria Fundação por meio do Selo João Ubaldo Ribeiro e outros coletados com parceiros e entre os seus colaboradores. O projeto Livres Livros também vai aproveitar este dia para “libertar” 150 exemplares na unidade da Mini Biblioteca Livre que fica no Cantinho da Leitura do Parque da Cidade.
A iniciativa é capitaneada pela FGM e conta com a colaboração fundamental de instituições como o o SESC, a Fundação Cidade Mãe, a Santa Casa de Misericórdia, o Projeto Dom Quixote (UFBA), o projeto Livres Livros, a Editora Quarteto e a Rede de Bibliotecas Comunitárias de Salvador.
Esqueça um Livro
A campanha começou em abril de 2013, em São Paulo, pela iniciativa individual do jornalista Felipe Brandão. A ideia é inspirada no conceito de BookCrossing, criado nos EUA no começo dos anos 2000 e combina leitura e urbanidade, com vistas a gerar um efeito em cadeia em favor do acesso à leitura. Simples na teoria e na prática, o projeto não tem maiores intenções do que espalhar livros e difundir a leitura pela cidade.