Cultura

FOGO AMIGO! O governo precisa priorizar a Secult”, diz presidente CC

O governo precisa priorizar a Secult”, afirma presidente do Conselho no lançamento dos editais
Conselho de Cultura , Salvador | 13/07/2016 às 11:55
Presidente do Conselho de Cultura, Márcio Ângelo Ribeiro, solta o verbo
Foto: DIV
O presidente do Conselho Estadual de Cultura, Márcio Ângelo Ribeiro, aproveitou o evento de lançamento dos novos editais do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) para apontar que a gestão cultural na Bahia, apesar dos avanços, precisa ser fortalecida. Em seu discurso, o gestor do órgão assinalou a importância de o governo fortalecer a estrutura da Secretaria Estadual de Cultura (SecultBA) e ampliar ações de diálogo com a sociedade civil.

O encontro aconteceu na última terça-feira, 12, no Palácio Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador, e contou com a presença de outros integrantes do Conselho Estadual de Cultura, além de agentes culturais, produtores, artistas e membros da sociedade civil interessados no setor cultural. Participaram também o secretário estadual de Cultura, Jorge Portugal, o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, e os gestores das empresas Oi e Coelba, parceiras cruciais à manutenção do Fundo de Cultura da Bahia.

“Hoje é um dia importante, pois muitas iniciativas culturais urgem por ações de fomento na Bahia”, comentou o presidente do Conselho, em seu discurso como representante da sociedade civil. Entretanto, o presidente aproveitou a oportunidade para lembrar que o atual cenário de crise econômica e política reflete de modo negativo na gestão da Cultura. A falta de recursos tem impedido a execução de ações importantes da SecultBA, algo que afeta suas unidades vinculadas.

“O governo precisa priorizar a Secretaria de Cultura, que passa por sérias dificuldades e não consegue manter suas vinculadas em operação de modo eficaz com o seu orçamento atual. Os integrantes do Conselho Estadual de Cultura têm conversado com gestores de unidades vinculadas à Secult, e o discurso é unânime: não há orçamento para ações cruciais na dinâmica da política cultural”, lamentou.