Cultura

BULULÚ e a Máquina que Dobra o Nada venceram o Prêmio Braskem Teatro

Com informações da AG de Textos
Ag Textos , Salvador | 14/04/2016 às 09:12
Banda animou a festa
Foto: BAPress
Bululú e a Máquina que dobra o nada foram os grandes vencedores nas categorias Espetáculo Adulto e Espetáculo Infantojuvenil, respectivamente, na 23ª edição do Prêmio Braskem de Teatro. A mais importante premiação das artes cênicas baiana aconteceu na noite dessa quarta-feira (13/04), no palco principal do Teatro Castro Alves,
em Salvador, com patrocínio da Braskem e Governo do Estado, através do FazCultura, e realização da Caderno 2 Produções.

Meran Vargens foi a vencedora do troféu na categoria Direção por O Castelo da Torre, já Gil Vicente Tavares ganhou a estatueta pelo texto de Sade. Pela primeira vez no Prêmio Braskem de Teatro, dois atores dividem a premiação.Os troféus da categoria Ator foram para Danilo Cairo e João Guisande, por suas atuações na peça Bululú, e Márcia
Andrade foi escolhida melhor Atriz por Nossa Cidade. Os vencedores das categorias de melhores espetáculos Adulto
e Infantojuvenil receberam R$ 30 mil, enquanto os contemplados nas outras seis categorias receberam R$ 5 mil
cada, além de troféus.

Foram avaliados 59 espetáculos adultos e infantojuvenis baianos considerados profissionais e inéditos, que estiveram em cartaz em Salvador no período de 1º de abril a 23 de dezembro de 2015. A indicação e a escolha dos vencedores
desta 23ª edição foi feita pela comissão julgadora composta por Cristina Leifer, atriz, diretora teatral e produtora cultural; Eliana Pedroso, bailarina, gestora e curadora do Café-Teatro Rubi; Jorge Alencar, ator, dançarino, coreógrafo, realizador audiovisual, diretor teatral, educador, pesquisador e curador; Marcos Uzel,
jornalista e escritor e Rose Lima, diretora Artística do Teatro Castro Alves.

O evento homenageou personalidades que lutam pelos Direitos Humanos na Bahia como, Maria Rita Lopes Pontes, superintendente das Obras Sociais de Irmã Dulce (OSID); o médico Antonio Nery Filho, criador do Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas (CETAD); o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB); Mãe Stella de Oxóssi, ialorixá do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá e Vavá Botelho, idealizador do Balé Folclórico da
Bahia. Outro homenageado da premiação foi Martim Gonçalves, primeiro diretor da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que este ano completa 60 anos de fundação. Luís Alberto, irmão de Martim Gonçalves agradeceu a homenagem. “É a segunda emoção que tenho aqui, em Salvador. A primeira foi conhecer o teatro que leva o nome de meu irmão e a segunda é estar neste palco, recebendo esse reconhecimento ao trabalho de Martim Gonçalves”, afirmou.

A montagem escrita por Fabio Espírito Santo reuniu na equipe técnica nomes como: Elisa Mendes (diretora Assistente), Ricardo Fagundes, Sérgio Almeida (assistentes de Direção), Clarissa Torres (direção de
Produção Artística), Zebrinha (Coreografia), Arismar Adoté Jr. (Assistente de coreografia), Lord Lu (Figurino), Dino Neto (Maquiagem), Claudia Salomão (Chefe de Palco), Zelito Souza (Roadie) e Micael Figueiredo (Estagiário de produção). A produção Executiva ficou à cargo de Erica Ribeiro, Edilene Alves, Tereza Saphira e Val Benvindo. Jarbas Bittencourt assinou a direção musical do espetáculo, que tem ainda a cenografia de Renata Mota, a produção de cenografia de Naiara Bonfim e os cenários virtuais do VJ Dexter. A iluminação é de João
Batista.


CONFIRA OS
INDICADOS AO 23º PRÊMIO BRASKEM DE TEATRO:


ESPETÁCULO ADULTO:

Bululú.

ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

A Máquina que
dobra o nada.




DIREÇÃO

Meran
Vargens, por O Castelo da Torre.



ATOR

Danilo
Cairo e João Guisande, por Bululú.

ATRIZ

Márcia
Andrade, por Nossa Cidade.



TEXTO

Gil Vicente
Tavares, por Sade.


REVELAÇÃO

Monica
Santana, pela atuação e criação em Isto
Não é Uma Mulata.



CATEGORIA ESPECIAL

Irma Vidal,
pela iluminação de Efeito Werther.