Multilinguagens, o Festival MINAVU acontece entre março e junho, com exposições, oficinas, diálogos, feiras e shows
Viva Interativa , Salvador |
27/02/2016 às 11:25
Obra de arte
Foto:
Durante quatro meses, de março a junho deste ano, o MINAVU, coletivo de
mulheres artistas, realizará seu primeiro festival, que busca
incentivar, empoderar e conectar mulheres através da arte. O Festival MINAVU, realizado pelo Coletivo MINAVU e a Multi Planejamento
Cultural, irá acontecer no Cine-Teatro Solar Boa Vista, promovendo uma ocupação
das mulheres em multilinguagens artísticas, além de diálogos temáticos,
performances e shows.
Artes visuais, música, audiovisual, design, moda, gastronomia, dança estão entre as linguagens
que integram a programação do Festival MINAVU, com participação de mais de 100
mulheres artistas, mobilizando uma rede local. Muito além de apresentações
artísticas, o projeto prevê oficinas de formação em áreas profissionais pouco
ocupadas por mulheres no mercado cultural, e propõe ações de estímulo ao
empreendedorismo.
Entre as ações, estão previstas exposições, oficinas, feiras, diálogos temáticos, com entrada
gratuita, e shows a preços populares.O projeto tem apoio financeiro do Governo
do Estado (Edital Agitação Cultural: Dinamização em Espaços Culturais), através
do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da
Bahia.
Como pano de fundo, o evento busca trazer à tona a discussão sobre o papel das
mulheres no cenário artístico-cultural. “As ações pretendem incentivar,
capacitar, promover e fortalecer a cena cultural feminina da Bahia, promovendo
também o trabalho em rede”, explica Ana Paula Vasconcelos, sócia-diretora da
Multi Planejamento Cultural.
“O Coletivo MINAVU começou com reuniões, laboratórios e eventos locais,
mobilizando as artistas parceiras. O cenário foi se ampliando e fomos crescendo
enquanto rede. Agora, com o festival, teremos a oportunidade de trabalhar com a
capacitação de mais mulheres, para que haja mais profissionais mulheres atuando
dentro da arte e do mercado que ainda é excludente para muitas”, reforça
Natália Arjones, artista visual e co-fundadora do
Coletivo MINAVU.
