Cultura

OLODUM lança Rádio Olodum e CDMO vai digitalizar sua história

O CNDO fica localizado no Pelourinho, rua das Laranjeiras, 24
Tasso Franco , da redação em Salvador | 22/12/2015 às 09:21
João Jorge no estúdio Fela Kuti do Centro de Memória do Olodum
Foto: BJÁ
  O Olodum lança no próximo dia 26 o primeiro programa da Rádio Olodum com duração de uma hora e que será gravado no estúdio Fela Kuti do Centro Digital de Documentação e Memória do Olodum - CDMO - na rua das Laranjeiras, 24, Pelourinho, e transmitido, inicialmente, via internet pelo site do Olodum.

   O presidente João Jorge Rodrigues diz que a instituição amplia seus canais de difusão e a Rádio Olodum vem se somar ao grande projeto do CDMO de colocar toda a história da entidade, de 35 anos, de forma digitalizada e com acesso ao público em todo planeta. Adiante, o objetivo do grupo, é ter sua emissora de rádio e a TV via internet.

   "É um projeto grandioso que estamos buscando recursos junto ao governo e a iniciativa privada e que vai colocar o Olodum na vanguarda do país", comenta o presidente. 

   O passo inicial e muito importante já foi dado com a instalação do Centro Digital no casarão número 24 das Lranjeiras onde estão instalados o esdúdio da rádio, a sala de documentação já bom boa parte do acervo catalogado, a administração e o centro da memória próriamente dito.

   Segundo João Jorge "esse é o primeiro centro do gênero na Bahia e o segundo do país e teve apoio do Bradesco e do governo do Estado", comenta. 

   Mas, é claro que ainda falta muita coisa para a conclusão do projeto de digitalização, o Olodum quer convidar Juca Ferreira, ministro da Cultura, para conhecer o projeto de perto e sensibilizar a iniciativa privada para a importância de toda digitalização do Olodum.

   Como o Olodum é praticamente a única entidade que tem uma visibilidade internacional, vem se apresentado por vários países ao longos dos seus 35 anos de existência, tem um imenso trabalho social, uma escola de música, programas educativos, área de produção artística, um festival onde já se produziram milhares de músicas, tudo isso precisa ser catalogado e digitalizado.

   Na opinião de João Jorge "este é um projeto da Bahia, mas, é sobretudo um projeto do Brasil", conclui.