O ministro dos esportes, George Hilton, comentou na manhã desta quarta-feira pela primeira vez sobre o rebaixamento de cargo de Ricardo Leyser na pasta. De acordo com o mandatário, a troca de posição não teve cunho político nem afetou seu relacionamento com Leyser.

- Ele não foi rebaixado de posição. Pelo contrário, ele volta para a secretaria nacional de alto rendimento com o protagonismo de coordenar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos - disse o ministro, garantindo que troca de posição de Leyser não foi política. - De maneira alguma, Leyser faz parte de um governo de coalizão. E todos nós entendemos que um governo de coalizão é isso, um trabalho em equipe.

A publicação no "Diário Oficial da União", do último da 17 de novembro, pegou a todos de surpresa com a exoneração de Ricardo Leyser do cargo de secretário-executivo do Ministério do Esporte pegou a todos de surpresa. Para esta segunda posição da pasta foi nomeado Marcos Jorge Lima, um jovem político de 36 anos, que pertence ao mesmo partido do ministro George Hilton: o PRB.

Um dia após a exoneração de Leyser, veio a informação de que ele voltaria a assumir o cargo de secretário nacional de alto rendimento - posição que já havia ocupado de fevereiro de 2009 a fevereiro de 2015. Nos bastidores, a exoneração de Leyser teria sido oriunda de uma insatisfação por parte do PRB. O partido queria mais espaço e chegou a ameaçar abandonar a pasta, em outubro passado, caso não fosse contemplado com mais espaço.

George Hilton, no entanto, disse que a troca de posição de Leyser na pasta foi por conta da proximidade com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos:

- A ideia dele de ir para a assembleia executiva do ministério foi a de ajudar a gestão pasta. Porque a pasta tem outros projetos além das olimpíadas. Só que agora, na medida em que os Jogos se aproximam, precisamos ter alguém mais focado apenas no megaevento. Leyser é um grande parceiro, grande profissional - disse o ministro.