O europeu tem por prática não dar esmolas para evitar e proliferação de mendigos
Tasso Franco , da redação em Salvador |
08/11/2015 às 12:17
Em Viena, mendiga esmola numa área comercial da cidade
Foto: BJÁ
Era de se esperar que nesses quatro países que visitei recentemente na Europa Central - Alemanha, República Checa, Hungria e Áustria - os mais ricos da UE, ou pelo menos em boa situação financeira, não existissem mendigos pelas ruas.
Mas eles estão em todos os lugares, especialmente nos pontos turísticos e nas áreas mais movimentadas do comércio, aproveitando os estrangeiros para pedir uma esmola, pois, os nativos, orientados por suas comunidades não costumam dar esmolas.
Faz parte da cultura européia não incentivar a prática de dar esmolas, extamente para evitar que prolifere a quantidade de pedintes. Daí que eles se postam nos pontos turísticos onde circulam estrangeiros de todas as nacionalidades.
Há diferenças entre mendigos e moradores de ruas. Os mendigos, normalmente, são de parte do Leste Eujropeu, ciganos, romenos e assim por diante. Os moradores de rua, às vezes, ou na maioria dos casos, são nativos das localidades que ficaram mais velhos, se desgaram das familias e vivem nas ruas, embaixo de viadutos e pontos.
Em Munique há muitos deles. Em Berlim, também. Alguns tem celulares e 'verdadeiras casinhas' embaixo dos viadutos. Não pedem esmolas e sobrevivem com a ajuda de alguma aposentadoria ou ajuda de custo do governo.
Na Alemanha e na Áustria há programa de ajuda até a refugiados da Síria e da Libia.
Os mendigos não dormem nas ruas, mas, esmolam nelas. No centro de Viena vê-se vários deles. Na República Checa, alguns usam cães ou ficam com cães nas passarelas das pontes, para sensibilizar os turistas. Em Budapest vê-se alguns nas entradas de estações dos metrôs.
Na real, seja de que maneira for, mesmo com os programas sociais fortes existentes nesses paíeses, especialmente no amparo à saúde, os mendigos e moradores de rua são visto em todas as cidades. (TF)
