Cultura

BAHIA JÁ é transmitido em tempo real de 4 países da Europa Central

O BJÁ acompanha o novo fenômeno dos refugiados na Europa Central e as atividades culturais e turísticas
Tasso Franco , da redação em Salvador | 02/10/2015 às 07:52
Transmissão do BJÁ do hotel em Frankfurt
Foto: OG
   Estamos transmitindo parte do Bahia Já da Europa Central num tour por 4 países - Alemanha, República Checa, Hungria e Áustria - verificando esse novo fenômeno dos refugiados da Síria e países da África que pedem asilio na comunidade européia, os movimentos culturais e a atividade turística e econômica. 

  Quanto aos refugiados eles são mais visíveis na Alemanha, especialmente nas estações principais de trens de Munique e Berlim, país mais industrializado e preferencial dessas pessoas que chegam somente com a roupa do corpo.

   Na cidades, de uma forma geral, os refugiados não são notados porque ainda estão passando por triagens e não se integraram nas comunidades. 

   Na República Checa, segundo país da nossa visita, são imperceptíveis, pois, em se tratando de um país pequeno com apenas 8 milhões de habitantes e que tem sua economia básica assentada nas atividades agrícolas e agroindustriais, as fábricas de cerveja como principais motores e também no segmento do turismo, é um país pouco procurado ou escolhido pelos sirios. 

   Ademais, a República Checa não integra a zona do euro, a moeda continua sendo a coroa, a cultura e a língua são bastante específicas, daí uma maior dificuldade que teriam nesse país. 

   A Alemanha, pelo contrário, sendo mais cosmopolita e país mais rico, além de já possuir diversas comunidades estrangeiras já assentadas em seus territórios, especialmente os turcos em Berlim, os refugiados são visíveis um pouco mais.

   Como se dará essa integração esse é o grande dilema, não só da Alemanha como da Itália, Espanha, Grécia, Bélgica, França, etc, porque isso demandará um tempo de aculturação, de treinamento, de adaptações as novas sociedades, para as quais essas pessoas não estão preparadas profissionalmente.

   TRANSMISSÃO

   Transmitir o BJÁ desses países requer de nossa parte disciplina, trabalho nos hotéis, nas praças, nos aeroportos e isso é facilitado graças as novas tecnologias. Felizmente, nessa região da Europa, especialmente na Alemanha, a banda larga é excelente e temos poucos problemas com as estabilidades das redes. 

   É possível acesso fácil à internet nos hotéis, nas ruas, etc, e isso o fazemos com o uso de um computador Sony de mesa pequeno, um laptop e o iphone.

   Alguns hotéis cobram em torno de 9 a 10 euros por 24 horas de uso da internet e outros oferecem os serviços gratuitamente. No ônibus da Special Tour que viajo é possível também acessar à rede via um aplicativo dessa empresa espanhola que, por enquanto não cobra nada pelo serviço, mas é instável. Cai muito a rede.

   É um trabalho diuturno às vezes cansativo porque precisamos atualizar o site sempre, com o apoio do nosso pessoal em Salvador, e isso acontece, muitas vezes, após uma jornada de atividade cultural e turistica.

   Essa é uma região com muitas atividades culturais - centenas de museus, teatros, etc - e cidades turísticas ainda com arquitetura medieval belissima, o que exige, muitas vezes caminhadas por boa aprte do dia. 

    Há nas cidades alemãs e checas muitos mendigos, moradores de ruas, mas, também existe uma cultura de não fomentar essa situação com as pessoas não dando esmolas e isso também é pedido a nós para não fazermos. 

   Alguns desses esmolés usam cães - o eterno companheiro do homem - para sensibilizar os turistas dormindo com eles nos pontos de maior movimento, mas, ainda assim pouca gente colabora com eles. (TF)