Com a onda da energia limpa o número de bikes nas cidades europeias tem aumentado bastante
Tasso Franco , da redação em Salvador |
28/09/2015 às 09:12
As crianças são educadas para atravessarem praças empurrando as bikes
Foto: BJÁ
A bicicleta faz parte da vida cotidiana dos alemães. País com 82 milhões de habitantes são milhões de bikes rodando em todo território, especialmente nas cidades de portes pequeno e médio. Mas, também são vistas em toda Munique, Hamburgo e Berlim as cidades mais populosas, com 1.5 milhão, 1.7 milhão e 3.7 milhões de habitantes.
As bikes têm pistas exclusivas e às vezes esses locais se confudem com os passeios dos pedestres. Para os estrangeiros é preciso ter máxima atenção ao andar nas ruas dessas cidades.
As bicicletas estão por toda parte e são utilizadas pela população como meio de transporte, no lazer e nas práticas esportivas. É prefeitamente distinguível quem as usa para cada uma dessas atividades.
Salvador, cidade que está apenas começando a treinar sua população a utilizar as bikes também como meio de transporte e não só para práticas esportivas e o lazer, ainda tem muito o que aprender e ampliar as suas ciclofaixas. Mas está num bom caminho.
Há um respeito aos bicicleteiros (as) na Alemanha e em toda Europa, especialmente nos países baixos - Holanda, Dinamarca, etc - onde são ainda mais usadas e vice-versa.
As bikes não invadem sinais der trânsito, não andam nas faixas dos veiculos e em alguns locais de maiores aglomerações - calçados, algumas praças e outros - os bicicleteiros (as) têm que descer das bikes e empurá-las. Não pode atravessar essas áreas pedalando-as.
As bikes podem ser conduzidas nos metrôs e nos trens e nas maiores estações existem estacionamentos de bikes para aquelas pessoas que vão trabalhar nas regiões metropolitanas e usam os trens como ida e volta. As bikes são usadas para as pessoas irem de casa até as estações.
Todas são guardadas nesses locais e os bicicleteiros (ras) usam cadeados para que fiquem protegidas de possíveis descuidistas. Mas, não há reclamações de furtos.
Há, também, em algumas cidades, turismo feito por grupos de bikes. E o turista também pode alugar uma bike (18 euros por dia) se tiver prática de pedalar e conhecer a cidade.
As bikes são usadas por crianças, jovens, adultos e velhos. Não há discriminação. Tanto você pode ver um executivo de bike, uma dona de casa, uma madame, uma criança.
A Europa vive a onda da energia limpa e as bikes estão avançando mais ainda. Ganhando mais espaços, mais parkins e locais coletivos de paradas. (TF)
