Cultura

UTOPIA POSSÍVEL: Santo Mancuso pode fazer palestras em SALVADOR

Em Salvador, Escritor e conferencista internacional Santo Mancuso visita secretaria estadual
ASCOM Sepromi , Salvador | 15/07/2015 às 12:15
Santo Mancuso com a secretária Vera Lúcia
Foto: Sepromi
O professor doutor Santo Mancuso, conferencista internacional especialista em segurança Internacional e inteligência diplomática  visitou na tarde desta terça-feira (14) a sede da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), na avenida Paulo VI, na Pituba. O escritor está traduzindo para o  Mercato de línguas lusófonas o seu último trabalho, já a a vendas na Europa "Sociologia e diplomazia due facce stessa medaglia" ( Sociologia e diplomacia: duas caras da mesma medalha).

Mancuso foi recebido pela titular da pasta, Vera Lúcia Barbosa e, além de enaltecer a importância da Sepromi,  falou sobre as possíveis contribuições para diversos debates, sejam eles sobre racismo, violência contra a mulher, tráfico de pessoas, juventude em zonas de conflito, violação de direitos, jornalismo investigativo e terrorismo internacional, visando explicar as motivações sociopolíticas do paradigma da diversidade das culturas.

 "Minhas palestras visam mostrar os itens e as ferramentas que, atrás da diplomacia, deixam o mundo moderno ser aquele grande circo das diversidades humanas, apresentando a função da diplomacia no dia a dia e da necessidade de ter informações para melhor interagir socialmente", considerou o especialista. Ele também se disponibilizou para que alguns dos seus workshops sejam desenvolvidos e realizados em parceria com a Sepromi, ideia abraçada automaticamente com otimismo por Vera Lúcia Barbosa, que já o convidou para um novo encontro. 

Após uma hora de conversa, a secretária se mostrou otimista quanto a vinda do conferencista à Salvador e considerou a possibilidade de palestras serem realizadas pela Sepromi. O  especialista em segurança internacional e diplomática também enalteceu o papel da secretaria no desenvolvimento do estado.  "Estou muito satisfeito por ter sido recebido pela secretária Vera Lúcia Barbosa, que administra  uma pasta com o compromisso social de poder vigiar e desenvolver a cultura etnica de cada representação humana", destacou.

O conferencista considera ainda que é preciso se pensar nas próximas gerações. "Temos que trabalhar com motivação para que as futuras gerações não precisem de estruturas que protejam os direitos humanos, uma utopia possível que deve ser foco da humanidade nos próximos anos", ponderou Santo Mancuso, que finalizou lembrando a famosa frase de Gheddafi, chefe de estado da líbia entre 1969 e 2011"Nos anos 2000, o mundo será de cor leite e café".