Cultura

MAM conta Bienal

Evento ocorre na Quinta-feira, dia 23 de abril de 2015, às 9h da manhã
AGECOM , Salvador | 17/04/2015 às 19:06

Na próxima quinta-feira, dia 23 de abril de 2015, às 9h da manhã, na Capela do MAM-BA, serão apresentados os resultados da 3ª Bienal da Bahia, projeto que envolveu diversas linguagens artísticas, dinamizou diferentes espaços, integrando circuitos e territórios para além da capital.

 

3ª BIENAL DA BAHIA

 

A 3ª Bienal da Bahia, projeto da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), realizado pelo Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) / IPAC no período de 29 de maio a 7 de setembro de 2014, teve a participação de artistas baianos, brasileiros e estrangeiros, acionando um nordeste múltiplo e complexo, passado e presente, singular e universal, território e experiência, que esteve em cena na capital e no interior em inúmeros espaços e diversificadas modalidades culturais, incorporando diferentes linguagens, além das artes visuais.

 

“Podemos ver, a partir dos números da Bienal, sua repercussão e ações, de que modo se estabeleceu o diálogo com a população local ainda com todos os demais agentes do sistema nacional e internacional de arte. Mas há ganhos que não podem ser contabilizados apenas em números. O maior entre eles, colocar um decisivo e histórico momento da cultura brasileira (as bienais da Bahia) sob a luz, após 46 anos de silêncio e ausência, fornecendo assim outras possibilidades de leitura para esse sempre misterioso objeto: a arte brasileira”, afirma Marcelo Rezende, diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia e o diretor artístico da 3ª Bienal da Bahia.

 

Segundo Rogério Duarte, um a dos artistas participantes da 3ª Bienal da Bahia, o trabalho museológico de catalogação do seu acervo, teve tanto destaque quanto a exposição retrospectiva da sua obra: “Quero dizer aos quatro ventos que foi uma exposição que me agradou muito. Apesar de ser um velho, chato e rabugento, a equipe me venceu. Tenho muito orgulho por ter acontecido na Bahia, minha terra. O trabalho de catalogação da minha obra, feito pela equipe de museologia foi inestimável!".

 

 

NÚMEROS

 

Essa experiência viva da 3ª Bienal da Bahia atingiu cerca de 6% de toda a população baiana (900 mil pessoas), entre público direto e indireto, contando com centenas de colaboradores e fornecedores de diversos serviços, fortalecendo a Economia Criativa no desenvolvimento do setor das Artes Visuais, gerando mercado, dinamizando a cadeia produtiva do entretenimento e ampliando artisticamente o repertório do público. 

 

As atividades artístico-culturais realizadas entre maio e setembro de 2014 (100 dias) envolveram 44 exposições, 667 ações, 243 sessões de cinema, 108 oficinas, dentre outras atividades, recebendo um público visitante de aproximadamente 223.842.

 

O número de mais de 223 mil visitantes impressiona ainda mais quando comparado a Bienal de São Paulo de 2014. Enquanto o estado de São Paulo, que tem 44,4 milhões de habitantes, teve na sua Bienal 400 mil visitantes (cerca de 1% da população), a 3ª Bienal da Bahia teve 223 mil visitantes para uma população de 15,13 milhões de pessoas (cerca de 1,5% da população baiana).

 

CURSO DE FORMAÇÃO DE MEDIADORES

 

O Curso de Formação de Mediadores Culturais da 3ª Bienal da Bahia, realizado entre janeiro de abril de 2014 foi uma atividade de extensão da Escola de Belas Artes da UFBA em parceria com o MAM-BA. Com carga horária total de 160 horas, teve 430 inscritos, entre alunos do ensino médio até mestrandos, o que garantiu um trabalho multidisciplinar com grupos heterogêneos e diálogos mais ricos e significativos.

 

O curso teve 47 convidados palestrantes, entre artistas, arte- educadores, curadores, pesquisadores e professores de universidades como UFBA, UNEB, UFRB, UFRN, UNIFACS, IFBA, UEFS, e instituições culturais como MAC Buenos Aires, Bienal do MERCOSUL, Bienal de São Paulo, Circuito Arte Pará, Circuito das Artes de Salvador, Corpo de Bombeiros, entre outros, tendo entre os convidados o Ministro da Cultura Juca Ferreira, que foi mediador cultural na 1ª Bienal da Bahia de 1966.

 

O Curso de Formação de Mediadores Culturais da 3ª Bienal da Bahia formou 154 candidatos, tendo 74 deles atuado como mediadores culturais desta edição do projeto.

 

Estes e outros resultados da 3ª Bienal da Bahia serão apresentados no dia 23/04, e estão também documentados no “Jornal dos 100 dias” e estará disponível on line.

JORNAL DOS 100 DIAS

  Jornal de 100 dias, produzido pela equipe editorial da 3ª Bienal da Bahia, apresenta em suas cem páginas um registro de cada um dos acontecimentos dos cem dias das diversas ações que compuseram a programação do projeto, com descrições, imagens, depoimentos de artistas, curadoria e equipe. Além disso, nele contém anexos como o projeto curatorial, lista de obras, lista de participantes e lista de filmes exibidos.


O download do catálogo poderá ser feito em inglês e/ou português através do issuu do Museu de Arte Moderna da Bahia (issuu.com/bahiamam) e da Bienal da Bahia (issuu.com/bienaldabahia).

 

BIENAL NA MÍDIA

 

A 3ª Bienal da Bahia foi notícia na imprensa geral e especializada da Bahia e do Brasil, recebendo cobertura em diferentes meios, como a revista Select, o canal televisivo Globo News, jornal O Globo e jornal Folha de São de Paulo, através do caderno Ilustrada, da coluna Ilustríssima e da editoria Serafina.

A 3ª  Bienal também teve grande repercurssão na imprensa internacional especializada em arte, sendo divulgada pela ArtNexus, e-flux (EUA), ArtReview e Frieze (Reino Unido), Art Media Agency (França), TextezurKunst (Alemanha), Artribune e Domus (Itália), entre outros.

Além disso, o projeto recebeu galeristas, pesquisadores, jornalistas, curadores e visitantes de diversas partes do Brasil e do mundo (América do Norte, América Latina, Europa, Ásia, África), interessados nos artistas e projetos participantes, e principalmente na sua proposta curatorial e sua dinâmica de trabalho.

 

REPERCUSSÃO E DESDOBRAMENTOS

 

Essa visibilidade amplia o interesse na produção artística local. O talento dos artistas baianos combinado a projetos, esforços e críticas positivas levam a arte baiana para além dos limites do Estado.

 

Oito entre os nove artistas baianos indicados ao Prêmio PIPA, mais importante prêmio privado da arte brasileira, participaram da 3ª Bienal da Bahia: Juarez Paraiso, Tuti Minervino, Arthur Scovino, Ayrson Heraclito, Caetano Dias, Gaio Matos, Maxim Pereira Malhado e Virginia de Medeiros.

 

A crítica internacional se mostrou positivamente surpresa com os trabalhos de artistas pouco citados no mercado de arte, como Juarez Paraíso, Dicinho, Ednísio Primo, Rogério Duarte, Juraci Dórea que estiveram presentes na 3ª Bienal da Bahia.

 

Assim como com Almandradre, artista baiano que esteve presente na SP-Arte 2015, e foi selecionado para desenvolver um projeto solo especial com o curador Rodrigo Moura. O Espaço Solo foi um dos destaques da SP-Arte, maior Feira de arte do Hemisfério Sul, que movimentou esse ano 280 milhões de reais na compra e venda de pinturas, esculturas, videoartes, instalações, objetos, gravuras, desenhos e performances.

 

PRESENÇA DE ARTISTAS

 

O MAM CONTA BIENAL terá a presença de colaboradores do projeto, parceiros e diversos artistas participantes da 3ª Bienal da Bahia, como Maxim Malhado, Gaio Matos, Juarez Paraíso, Marcia Magno, Camila Sposati e Almandrade, entre outros.

 

 

Serviço:

MAM CONTA BIENAL

Museu de Arte Moderna da Bahia apresenta resultados da 3a Bienal da Bahia

Quinta-feira, dia 23 de abril de 2015, às 9h da manhã

Capela do MAM-BA (Solar do Unhão)