Cultura

IPAC faz vistoria no MAB e deseja museu com uso pleno de espaços

Se Secult conseguir recursos o projeto pode até vingar
Ascom IPAC , Salvador | 20/03/2015 às 17:48
MAB com alghuns documentos amontoados
Foto: Lucas Rosário
A equipe museológica do Museu de Arte da Bahia (MAB), acompanhou ontem (19) o seu novo diretor, Pedro Arcanjo, em vistoria técnica ao equipamento vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). Presentes o Chefe de Gabinete do IPAC, Ivan Souza Teixeira, historiadores, restauradores, gerentes e assessores quem compõem a equipe do museu onde trabalham hoje cerca de 50 pessoas.

"Só de museólogos, o IPAC dispõe hoje de 21 profissionais distribuídos nos vários espaços da autarquia", diz a diretora Administrativa do instituto, Vincenza Magnavita. Alguns, são bastante experientes, com mais de 30 anos de serviços prestados, e estarão assessorando o novo diretor do MAB. Com o novo projeto de gestão dos equipamentos culturais do IPAC, a perspectiva é que eles trabalhem em rede, auxiliando todos os museus da instituição.

ESPAÇOS 

 O MAB está em um terreno com 6,6 mil metros quadrados de área e perímetro de 330 metros lineares, num dos trechos mais nobres, caros e cobiçados de Salvador, entre o Corredor da Vitória e o Vale do Canela. Hoje, no primeiro andar do prédio principal acontecem exposições temporárias e, no segundo, mostra de parte do
acervo. Existe ainda biblioteca, com algumas obras raras.

O novo projeto de gestão de equipamentos do IPAC, que também administra o Passeio Público e o Palácio da Aclamação, prevê a uso pleno de espaços, com projetos eventuais de outras linguagens artísticas, como dança, teatro e música, desde ações de cultura popular até experimentos entre arte e tecnologia. Feiras e eventos que já ocorrem na cidade também podem compor a programação de espaços do IPAC.