Cultura

Professores baianos apóiam Educação Patrimonial do IPAC

Dia do Professor(a) transcorre amanhã (15)
Ascom IPAC , Salvador | 14/10/2014 às 17:10
Professores em aperfeçoamento
Foto: Lázaro Meneses
Em todo o mundo, as ações e políticas públicas de proteção aos patrimônios culturais só conseguem ser concretizadas se contam com a consciência  participativa e atuante da população. E isso não é diferente na Bahia, onde o número de bens culturais materiais (edificações e obras de arte) e intangíveis (manifestações populares) é bastante extenso.

Em toda a sua trajetória e particularmente de 2007 a 2014, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) tem empreendido serviços que procuram difundir e trocar conhecimento técnico acerca dos bens culturais, sensibilizando e estimulando à sociedade civil a participar ativamente em benefício dos bens culturais. Exemplo disso, são as dezenas de encontros, exposições, seminários e oficinas de Educação Patrimonial promovidas pelo IPAC nos 26 territórios de identidade baianos.

RESTAURAÇÕES - Além de oficinas que difundem e constroem proposta de ICMS Cultural já realizadas em vários municípios, em cada obra de restauração realizada nas cidades baianas, como Salvador, Lençóis, Cachoeira, São Felix, Santo Amaro, Piatã e Xique-Xique (Miradouro), o IPAC inclui atividades de Educação Patrimonial. Ou, na Chapada Diamantina onde realiza o Projeto Circuitos Arqueológicos. E, um dos agentes fundamentais nesse processo tem sido os professores das redes municipais, estadual, federal de ensino, assim como, também, de escolas particulares.

"O professor tem papel fundamental na política pública de proteção aos bens culturais, ao repassar e reconfigurar esse conhecimento junto as novas gerações, que por sua vez repassam para as suas famílias", alerta a assessora técnica do IPAC, Milena Rocha. Ela cita exemplos na Escola Parque, onde dezenas de professores já participaram de projetos de Visitas Guiadas e desenvolverão a partir de novembro (2014) ações educativas acerca do patrimônio cultural modernista na Bahia.

PREFEITURAS - Foi o caso do professor Evandro Oliveira, que após a Oficina de Educação Patrimonial e do ICMS Cultural realizada em Ilhéus, se destacou pela participação constante e por fazer questão de levar seus alunos para essas atividades.

"A participação é importante para cuidarmos dos bens culturais de Ilhéus. A cidade tem 480 anos e muita história", alerta Evandro. Após as oficinas o professor levou para a sala de aula as temáticas abordadas no curso do IPAC. Evandro é monitor de teatro, responsável por eventos e professor, atuando nas escolas Fábio Araripe (estadual) e Thenistochles (municipal), e graduando-se em História em faculdade local.

Milena Rocha destaca ainda o papel das prefeituras. "No caso de Ilhéus, conseguimos mobilizar a comunidade, graças à Secretaria Municipal de Cultura, com secretário Paulo Atto, e equipe como Geni Soares, professora Maria Helena e muitos outros". Mais informações sobre as ações educativas do IPAC são fornecidas na Coordenação de Articulação e Difusão (COAD), localizada no nº29 da Rua Gregório de Mattos, Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, com telefone (71) 3116-6945 e endereço eletrônico coad.ipac@ipac.ba.gov.br.

BOX OPCIONAL: Dia do Professor - O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro, consagrado à educadora Santa Tereza D?Ávila. Em 15 de outubro de 1827, D. Pedro I baixou Decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil. Mas foi somente em 1947, 120 anos após o decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor. Começou em São Paulo, quando quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada. Depois a celebração espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963.