Cultura

DEVOTOS festejam Cosme e Damião na igreja da Liberdade com procissão

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Pascom , Salvador | 26/09/2014 às 08:59
Seis missas dia 27 na igrejinha de Cosme & Damião do bairro da Liberdade
Foto: DIV
A paróquia dedicada aos santos médicos Cosme e Damião (Estrada da Liberdade, 281, Liberdade) celebra os padroeiros no dia 27 de setembro. Este ano os fiéis refletem na temática da Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como lema: É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1).

Durante a novena, que aconteceu de 17 a 25 de setembro, a comunidade foi convidada a contribuir com um gênero alimentício. As doações serão revertidas para ação social desenvolvida na paróquia. No dia 26, os fiéis participam da Missa Solene, presidida pelo bispo auxiliar, Dom Estevam dos Santos, às 19h.

No dia da festa, 27, uma alvorada abre as comemorações às 5h. Haverá missas às 6h, 7h, 8h30, 10h, 12h e 15h30. Uma procissão pelas ruas do bairro, às 17h, seguida de missa, encerra a programação festiva.
 
Santos mártires

Os irmãos Cosme e Damião nasceram na Arábia, na metade do século III, de pais ricos. Assim que os meninos gêmeos foram para a Síria a fim de estudar medicina e se estabeleceram na Egéia da Cilícia. De acordo com a tradição católica, eles foram acusados de ser cristãos, curar os enfermos com sua “magia” e não obedecer ao edito imperial, que ordenava fazer sacrifícios aos deuses pagãos. Mesmo diante disso, eles não se esconderam e foram mortos no início do século IV, por não negarem a fé no Salvador Jesus.

Nos dias atuais, muitos cristãos também ofertam a vida em sacríficio na defesa da fé. O padre Josevaldo ressalta a importância do testemunho cristão para a vida em sociedade. “Olhando para a vida dos Santos Cosme e Damião, colhemos para os nossos dias o ensinamento da confiança na graça de Deus. Aprendemos que é preciso ter disposição de ir ao encontro das necessidades de nossos semelhantes, sair de nós mesmos e de nossos interesses, muitas vezes mesquinhos. Também aprendemos a prestar serviço a Deus na pessoa do próximo sem esperar nada em troca, pois exerciam a medicina sem nada receber”, pontua o padre.