Uma viagem pelo interior do México é muito interessante e vale conhecer essa cultura milenar
Tasso Franco , da redação em Salvador |
24/04/2014 às 09:30
Mercado de arte na Cidade do México
Foto: BJÁ
O México é um muito colorido por onde se vai nas feiras livres e nos mercados de artesania (artesanato). Dá um prazer enorme ir a esses locais dada a variedade de produtos e as diferentes cores que são utilizadas especialmente o verde (a cor nacional), o roxo, o vermelho, o azul escuro e o amarelo.
Ademais, a população ajuda nesse colorido porque se veste com trajes típicos no dia-a-dia e é comum vê-se descendentes diretos dos indigenas (aqui também se usa a palavra índio, de Índia, das viagens dos espanhóis às Indias Orientais e que esbarraram suas naus na Costa do México) usando suas roupas coloridades, assim como se Salvador tivessem centenas de baianas usando trajes típicos no dia-a-dia.
O escritor Octávio Paz, méxicano de excelente pena, diz que os mexicanos são muito fechados (cerrados) e têm uma certa síndrome de "vira-lata", vivem para dentro, não se internacionalizam e são muito apegados a sua terra. Isso parece verdade especialmente nas pequenas e médias cidades. Nos povoados, então, é realissimo.
O México de colores (como se diz por aqui) é real e é visto em todos os sitios que visitamos, não só nos mercados e feiras livres, mas também nas cidades, nas ruas e avenidas. E a quantidade de objetos de artesanato que se tem no México é de uma variedade enorme, sendo alguns deles parecidos, mas, com imagens e modelos de cada uma das etnias.
O país é muito apegado a sua cultura tradicional de los indigenas e muitas cidades e povoados têm nomes complicados em dialetos asteca, maya, etc, o que fica até dificil de se pronunciar.
