Cultura

MÉXICO: Mayas estudavam os astros antes mesmo da era Jesus Cristo

Palenque fica na região Sul do México, Estado de Chiapas, cultura Maya
Tasso Franco , da redação em Salvador | 24/04/2014 às 20:50
Sítio arqueológico de Palenque vendo-se o observatório astronômico
Foto: BJÁ
   O Sítio Arqueológico de Palenque, estado de Chiapas, México, revela o quanto a cultura Maya do período pré-clássico superior (150a.C.) era desenvolvida para sua época no mundo pré-hispânico nas Américas e até mesmo na Europa e parte da Ásia. 

   As edificações são monumentais, os Mayas analisavam os astros com seus estudiosos (cientitas, astrônomos), havia uma torre que representava um observatório do céu, e o conjunto de edificações em Palenque é um dos mais importantes do México, no seu gênero, este país que tem mais de 200 sítios arquelógicos, alguns diferenciados dos outros.

   Tanto que entre os objetos de artesanato mais vendidos no local e também na cidade de Palenque são os calendários Maya e as figurações relacionadas com os astros.

   A diferença básica, por exemplo, de Palenque para os sitios arqueológicos dos Astecas (Teotihuacán, vide matéria no BJÁ) é que as edificações dos Mayas, mesmo as piramidais, não era templos para sacrificios humanos e sim de adorações aos deuses com outras características.

   A cidade Maya Palenque se desenvolveu entre os anos 150 e 500 d.C. sendo a capital política e religiosa de uma região que se estendia, em influência, até a Guatemala, distante algo em torno de 350 km. A partir dos anos 800 d.C. as guerras e as crises politicas levaram o local a decadência e os Mayas se estabeleceram noutra região.

   PALENQUE

   Nesse mundo Maya de 17Km quadrados com zona nuclear de 2.2 km, hoje, sitio parcialmente restaurado pode-se visitar os templos, conhecer os locais onde viviam os sacerdores, as autoridades máximas e os escravos, a tumba de Pakal, o maior líder Maya de todos os tempos.

   Palenque tem uma arquitetura esbelta, elegante, sem monumentalidade excessiva e ao se chegar nesse local as pessoas se sentem como se estivessem naqueles anos d.C, no ambiente em que os indigenas viviam.

   Ao visitante só é permitido entrar com garrafas de água e câmaras fotográficas. Para filmar é preciso pagar algo em torno de R$60,00 e na entrada do parque, tanto na área externa repleta de vendedores de comidas, bebidas e artesanato é proibida a venda de bebidas alcoólicas.