Cultura

Encontro reúne em SSA principais curadoras de artes visuais do país

As palestras integram o programa do Curso de Formação de Mediadores,
Cia de Comunicação , Salvador | 15/03/2014 às 17:33
Mônica Hoff, curadora do Mercosul
Foto: Cristiano Santana
  A 3ª Bienal da Bahia, que acontece em Salvador e mais dez municípios baianos a partir do dia 29 de maio, já vem sendo vivida intensamente na sua fase preparatória. Neste sábado, quatro das mais importantes curadoras de arte do país e mais uma convidada internacional realizaram palestras no Auditório da Faculdade de Arquitetura da UFBa (Federação) sob temas como Contemporaneidade e Programas Educativos em Circuitos de Arte.

As palestras integram o programa do Curso de Formação de Mediadores, idealizado pelo Museu de Arte Moderna da Bahia com o objetivo de formar e fornecer aos selecionados instrumental necessário para o trabalho de mediação cultural durante a realização da bienal, que acontecerá ao longo de três meses, ocupando espaços múltiplos e diferenciados, criando novas interfaces com outras áreas artísticas na capital e interior baiano.

        O curso recebeu como convidadas Cristiana Tejo, curadora do projeto intercâmbio internacional Made in Mirrors e crítica de arte em Pernambuco; Daniela Azevedo, curadora educativa da Bienal de São Paulo; Mônica Hoff, curadora pedagógica da Bienal do Mercosul; Vânia Leal, curadora do Programa Itaú Rumos Cultural; e Florencia Langarica, professora de Artes Visuais Escuela Nacional de Bellas Artes(Argentina) e membro da Red de Educadores de Museos y Centros de Arte.

            A palestrante argentina Florencia Langarica destacou a importância do curso como um encontro de aprendizagem pessoal e de aproximação aos projetos de outros educadores latino-americanos. “É muito importante poder dialogar, pensar e refletir em conjunto os distintos programas educativos. Me intriga conhecer quais são as ideias que compartilhamos no contexto latino americano, já que somos de países diferentes, e na Argentina são poucas as experiências vinculadas a bienais locais”, explica.

          Iniciado em fevereiro, o Curso de Formação de Mediadores é dividido em dois módulos, um focado na Formação em Mediação Cultural e outro na formação específica para o evento. Participam do curso um total de 350 inscritos, dos quais 150 serão selecionados para trabalhar na Bienal da Bahia, desempenhando as funções de guarda de acervo e de informação cultural, além de produção de pesquisas e realização de atividades práticas junto ao público, colaborando para a compreensão das propostas artísticas do evento.