Cultura

Thalita Rebolças movimenta o penúltimo dia da Bienal do Livro Bahia

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Isabela Borges , da redação em Salvador | 17/11/2013 às 15:18
Casa cheia para Thalita na Bienal do Livro
Foto: DIV
A presença da jornalista e escritora Thalita Rebouças na XI Bienal do Livro Bahia foi um grande sucesso. Centena de fãs, em sua maioria adolescentes, lotaram o auditório do Território Jovem no último sábado (16), penúltimo dia do maior evento literário baiano. O bate-papo foi além do tema “Traição entre amigas” e as famosas estórias dos livros da escritora ganharam o foco do debate. Thalita Rebouças é uma verdadeira “febre” da literatura Teen: os 13 títulos publicados já venderam mais de 1,2 milhões de exemplares falando de escola, amizade, relação com pais e sexo.

Logo após a fala de abertura de Thalita, as mãozinhas inquietas da platéia começaram a aparecer e a simpática autora seguiu no ritmo da vontade do público, respondendo com muito humor a todas as perguntas. “Todos os personagens que crio tem um pouco de mim”, confessou a escritora que se dirige principalmente às garotas que estão na primeira adolescência, na faixa dos 13, 15 anos. “Gosto de falar sobre o cotidiano, com humor. Com o livro Era uma vez, minha primeira vez quis falar de sexo, sem falar de sexo. Por isso criei as três personagens demonstrando os questionamentos que normalmente as meninas têm antes e depois da primeira vez”.

Além de tirar dúvidas sobre os seus personagens, Thalita respondeu também perguntas sobre sua vida pessoal. “Sou jornalista e já vivi de trabalhos esporádicos como repórter e assessora de imprensa. Mas sempre sonhei em viver só de literatura e depois de “Traição entre Amigas” dei o ‘ponta pé’ inicial na minha carreira de escritora e não consegui mais parar”. Hoje Thalita vive seu sonho: sustenta-se sozinha e revela que suas grandes inspirações são João Ubaldo Ribeiro e Luís Fernando Veríssimo.

“A Thalita é maravilhosa. Sou muito fã dela, já li todos os seus livros e estou aqui desde as duas horas da tarde para guardar o meu lugar no auditório. Sigo ela pelo twitter, facebook, site e admiro muito o seu jeito espontâneo de ser. Ela descreve muito bem a nossa realidade e consegue nos prender com seus personagens.  Amei esse bate papo com ela e agora estou a espera dos próximos livros”, afirmou Agatha Ferreira, de 14 anos, uma das 260 adolescentes presentes no auditório.