Cultura

MORRE a historiadora e acadêmica da ALB Consuelo Novais Sampaio

Historiadora publicou vários livros sobre a História da Bahia
SECULT , da redação em Salvador | 18/10/2013 às 17:37
Consuelo Novaes Sampaio foi diretora do Centro de Memória da Bahia
Foto: BJÁ
É com pesar que a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e unidades vinculadas (FPC, FUNCEB e IPAC) lamentam o falecimento nesta sexta-feira (18) da historiadora e professora aposentada da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Consuelo Novais Sampaio. 

Ela foi Diretora do Centro de Memória da Bahia, unidade da Fundação Pedro Calmon, entre 2003 e 2011, tendo coordenado importantes iniciativas de divulgação da história e memória da Bahia, como o Curso Conversando com sua História e o Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia. A cerimônia de cremação será realizada neste sábado (19/10), às 10h, no Cemitério Jardim da Saudade (Brotas).

 Consuelo Novais Sampaio formou-se em História pela Universidade do Brasil (1958), fez mestrado na Universidade Federal da Bahia (1973) e na The Johns Hopkins University (1979), doutorado na The Johns Hopkins University (1979). Pós-doutora em História do Brasil República pela Universidade da Califórnia, Consuelo Novais Sampaio é autora de livros como “Canudos: Cartas para o Barão”, “Pinto de Aguiar - Audacioso Inovador”, “O Poder Legislativo da Bahia - Primeira República 1889-1930” e “50 Anos de Urbanização: Salvador da Bahia no Século XIX”. Acumulou ao longo de sua trajetória acadêmica uma série de prêmios em reconhecimento aos trabalhos desenvolvidos. Em2005, a professora foi vencedora do Prêmio Clarival do Prado Valladares, iniciativa da Organização Odebrecht dedicada a projetos de pesquisa inéditos que tratem de temas referentes à História do Brasil.

No dia 30 de agosto de 2013, participou na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, do lançamento da 2º edição da coleção “Otávio Mangabeira - Cartas do 1° Exílio (1932-1934)”,  publicação do Centro da Memória da Bahia, da qual foi organizadora.  Consuelo Novais Sampaio ocupava a cadeira n. 40 da Academia de Letras da Bahia.