Uma semana inteira de brincadeiras e alegria para as crianças internadas no setor de Pediatria do Hospital Geral Roberto Santos. Vai ter recreação, música, canto coral, leitura de estórias infantis, teatro, bingo, arte com sucata, sessão de cinema, oficina de brinquedos, festa dos palhaços e, claro, guloseimas como pipoca, salada e sucos de frutas, cupcake, sonho e pizza de brigadeiro. Tudo que criança gosta, de segunda a sexta-feira, em homenagem ao Dia da Criança, 12 de outubro.

 

A festa começou ontem (7), com atividades lúdicas e apresentação de corais. Hoje (8), foi a vez da Ciranda da Leitura e apresentação da peça teatral infantil “Nota 10”, atividades intercaladas por um lanche sadio mas saboroso, composto de salada de frutas. Na quarta-feira tem o bingo “Criança Feliz” e atividades lúdicas com o grupo PSH Nutri, do Serviço de Nutrição do HGRS, além de oficina de arte com materiais recicláveis. No lanche, cupcake e sonho com suco de frutas.

 

Na quinta-feira os pequenos vão assistir ao filme “Horton e o mundo dos Quem”, pela manhã, e à tarde tem apresentação do grupo recreativo “Me Abraça”, tudo regado a pipoca e pizza. Na sexta, dia 11, oficina de brinquedos, Festa dos Palhaços e apresentação do grupo “Mar de Palhaços” seguindo-se o encerramento das atividades com a presença do presidente da Associação Viva e Deixe Viver, Valdir Cimino, que desenvolve trabalhos na área de humanização.

 

Ciranda, Cirandinha

 

A semana festiva foi organizada pela Classe Hospitalar e pelo SENUT, o Serviço de Nutrição do HGRS. Na Ciranda da Leitura, as crianças brincaram junto com os professores e até os pais entraram na brincadeira, dançando uma animada ciranda ao som de cantigas de roda. Quem dava o tom musical era a professora de Música Isabela Barreto, da Classe Hospitalar das Secretarias da Cultura (Secult) e Municipal de Educação (SMED).

 

A Classe Hospitalar é uma atividade desenvolvida com crianças internadas em hospitais, para que o aprendizado escolar não seja interrompido, como explica Leinade Sotero, professora de Educação Infantil e Fundamental, que ministra aulas para crianças com baixa visão ou cegas, e até para adultos nessa condição, como acontece no setor de Hemodiálise. “Alguns vão perdendo a visão por conta do diabetes, e a gente atende a eles também”, salientou. Apesar de ter passado por cirurgia ontem, o paciente Ezequiel, de 8 anos, dava o tom das brincadeiras e era o mais animado. “Estou gostando demais da festa”, resumiu.