Cultura

FESTEJOS a São Roque mantém sincretismo afro-baiano bem vivo

Ponto alto da festa é dia 16
IG , Salvador | 07/08/2013 às 09:25
Banho de folha em frente a igreja da Federação
Foto: Angela Pontes
Na primeira segunda-feira de agosto, o Santuário de São Roque esteve cheio de devotos. Este é o mês dedicado ao Santo que tem sua data máxima no dia 16 de agosto. É tradição na Bahia os devotos se dirigirem a igreja em busca de bênçãos, orações e banhos de pipoca. Lá os rituais católicos com os do candomblé andam juntos. Para os devotos do catolicismo, São Roque protege os fiéis contra as doenças. No candomblé  o santo simboliza o orixá Obaluaê, divindade que limpa o corpo, livrando-o das doenças e do mau olhado.

Até o próximo dia 16, a movimentação no santuário vai ser grande. No dia da festa, a alvorada acontece às 5h da manhã, seguida de missa e Terço dos Homens. As missas se sucedem durante toda a manhã. A partir das 15 horas acontece a missa festiva, celebrada pelo Bispo Auxiliar D. Gilson e às 16h, a procissão pelas ruas do bairro encerram as festividades.

São Lázaro e São Roque dividem o mesmo templo religioso. A festa de São Lázaro é comemorada em 11 de fevereiro. O Santuário é mais antigo do que a Igreja mais famosa de Salvador, a de Senhor do Bonfim. O documento histórico que fala sobre a existência da Capela de São Lázaro data de 12 de outubro de 1737. É uma das quatro capelas baianas em estilo colonial do início do século XVIII.
História africana