Cultura

Diversidade artística da Bahia entrou em campo no São Pedro do Pelô

Projeto Encontros de Cultura Popular na Copa levou a riqueza e a alegria dos Grupos populares do estado para as ruas do Centro Histórico de Salvador
Secom , da redação em Salvador | 30/06/2013 às 09:24
A burrinha no Pelô
Foto: André Frutuôso
A riqueza cultural da Bahia marcou presença hoje (29), na última noite de realização do projeto Encontros de Cultura Popular na Copa, promovido pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI). Desde o dia 14 de junho, manifestações culturais diversificadas como samba de roda, maculelê, Congos, Ternos, Reisados e a tradicional roda de capoeira fizeram parte da programação artística que compõe o projeto Cultura em Campo, realizado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) durante a Copa das Confederações.

Os repentistas Antônio Queiroz e Paraíba da Viola foram os grandes mestres de cerimônia do Encontro de Grupos e Manifestações e Raízes Brasileiras. A dupla apresentou de forma bem humorada e criativa os grupos que realizaram  suas performances na Praça do Artesanato.

Afoxé Filhos de Gandhy, as Burrinhas de Taperoá, grupo Rancho de Boi, Terno de Flores (Vera Cruz), Terno dos Três Reis Magos (Lençóis), Congos e Reinados (Cairu), Negros Africanos (Belmonte) e o Zambumba Kaimbé (Euclides da Cunha) foram algumas das apresentações da noite.

“Sempre participamos de apresentações de fomento à cultura popular em Salvador e é muito bom levar ao conhecimento de todos um pouco da cultura que preservamos”, disse a dançarina Amanda Souza, produtora do grupo Rancho do Boi.

Durante as apresentações, o público presente fazia questão de participar dançando e cantando junto com os grupos culturais. Na plateia, pessoas como a aposentada Valdira de Assis, que integra o Terno Rosa Menina de Pernambués há 15 anos. “É muito bom esse trabalho de resgate dos grupos populares. É uma forma de manter a nossa cultura viva”, comemorou a aposentada.

Também na plateia, uma das organizadoras do evento, a produtora cultural Sue Ribeiro, celebrava o sucesso do projeto. “Acertamos mais uma vez ao valorizar as nossas riquezas culturais, promovendo esse intercâmbio artístico entre a capital e o interior. Para muitos grupos do interior é importante se apresentar em um marco histórico como o Pelourinho. Aqui, muitos têm um sentimento de pertencimento”, concluiu Sue.

Após as apresentações na Praça do Artesanato, os grupos espalharam beleza e alegria pelas ruas do Pelourinho, considerado o celeiro da cultura popular da Bahia.