A Assembleia Legislativa lança nesta segunda-feira, às 10h, o livro “Chico Pinto, a Voz que Desafiou os Coronéis”, escrito pela jornalista Ana Tereza Baptista, na Câmara Municipal de Feira de Santana. O volume é o 23º livro da coleção “Gente da Bahia” que resgata a memória de baianos ilustres através da publicação de perfis biográficos.

Idealizada pelo presidente Marcelo Nilo, autor do texto de apresentação, esta coleção tem ainda o objetivo de fomentar as letras baianas, publicando originais de autores jovens – a maioria jornalistas profissionais. A coleção “Gente da Bahia” foi planejada para cinco volumes, mas o sucesso alcançado levou o Legislativo a ampliá-l. Sete outros livros estão em processo de impressão na Empresa Gráfica da Bahia.

FOMENTO

Para o deputado Marcelo Nilo incentivar a cultura e a preservação da nossa história são atividades irrenunciáveis da Assembleia Legislativa que se somam às prerrogativas constitucionais de fazer as leis e fiscalizar os demais partidos. Convencido, como Monteiro Lobato de que “um País se faz com homens e livros” em sua gestão ele multiplicou o alcance do programa editorial que o Legislativo executa de forma sistemática desde 1998, quando o então presidente Antonio Honorato firmou um convênio com a Academia de Letras da Bahia.

A esse documento inicial somaram-se desde 2007 convênios e parcerias com instituições como a Universidade Federal da Bahia, através da Edufba, com a Fundação Pedro Calmon, com o Museu Eugênio Teixeira Leal, com a Casa de Jorge Amado, com a Câmara Baiana do Livro, a Associação Comercial da Bahia e a Universidade Estadual do Sudoeste. No período o convênio com a Academia de Letras foi ampliado de uma publicação anual para até dez livros a cada ano.

O programa editorial foi sistematizado e alguns selos específicos foram criados como o “Cangaço”, que reúne obras sobre esse fenômeno resiliente que reúne impressionante quantidade de leitores. O selo “Ponte da Memória” é voltado para o resgate de obras raras, fora do catálogo das editoras comerciais – por vezes há décadas – e foi criado um selo exclusivo para inéditos, o “Primeira Edição”.

Originalmente a produção da Assembleia estava exclusivamente para o resgate de obras culturalmente importantes ou ainda para a investigação de fatos históricos pouco estudados, como um pequeno Canudos, ocorrido em Casa Nova no início do século passado, objeto do primeiro livro desse programa editorial: “Pau de Colher”, de Reinaldo Estrela. Todos os livros publicados pela Assembleia Legislativa da Bahia são distribuídos no ato de lançamento entre os presentes e encaminhados, através dos correios, para bibliotecas da rede pública, comunitárias, de casas de detenção e de outras instituições. O cadastro dessas organizações pode ser feito no C