Cultura

IPAC apresenta "‘Circuitos Arqueológicos"’ em parceria com a educação

Acontece hoje no Colégio Central
IPAC , Salvador | 22/05/2013 às 08:28
Circuitos arqueológicos em debate. Toca de figura em Morro do Chapéu.
Foto: DIV
O projeto ‘Circuitos Arqueológicos’, cujo objetivo é preservar e promover o usufruto pleno dos bens culturais e arqueológicos da Chapada Diamantina, será tema de oficina do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), autarquia da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA), na tarde desta quarta-feira (dia 22), no Colégio Central, em Salvador.

A atividade integra um workshop sobre educação patrimonial que será promovido no local, das 13h às 18h, pela Secretaria da Educação do Estado (SEC-BA), através do projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA). O evento ressalta o exercício do direito à cultura, com ênfase nos valores históricos e artísticos da Bahia. Além do projeto ‘Circuitos’ do IPAC, o workshop contará com outras 11 oficinas.

PARCERIA – O diretor geral do IPAC, Frederico Mendonça, ressalta que esta é mais uma das diversas parcerias entre Secult-BA e SEC-BA, realizadas por meio do Instituto. “Com a SEC, estamos ainda restaurando paineis de artistas como Carybé, Maria Cecília Amado, Jenner Augusto, Carlos Bastos, Djanira Motta da Silva e Carlos Magano instalados na Escola Parque”, afirma o dirigente.

Alguns desses murais não recebiam cuidados há mais de 60 anos, quando foram criados entre 1949 e 1950. As obras de arte estão na Escola Parque -centro educacional criado pelo educador baiano Anísio Teixeira no final da década de 40 e início dos anos 50 no bairro da Caixa D´água. “A Escola Parque é tombada como Bem Cultural pelo Estado, via IPAC, desde 1981”, diz Mendonça.

PÚBLICO-ALVO – 

Segundo a coordenadora de Educação Patrimonial do IPAC, Ednalva Queiroz, que irá ministrar a oficina `Circuitos Arqueológicos` no workshop, a atividade mostra a importância do conhecimento que a população merece ter sobre sua historicidade. “Vou abordar as ações do ‘Circuitos´ como exemplos práticos de educação e de como esse pensamento embasa a prática do Instituto”, explica Ednalva.

O workshop sobre educação patrimonial tem como público-alvo professores, coordenadores e articuladores educacionais que, segundo Ednalva, facilitam a propagação de informações sobre os bens culturais baianos. “Conscientizar esses profissionais é fundamental para o conhecimento cultural e pedagógico nas unidades de ensino”, pontua.

Para a articuladora do workshop e integrante do Núcleo de Desenvolvimento dos Projetos Artísticos da DIREC1A, Iana Teles, o objetivo é sensibilizar os professores no reconhecimento dos bens culturais. “Nesse aspecto, o IPAC enriquecerá ainda mais o conjunto de ideias sobre o assunto dentro da escola”, destaca Iana.

VIDEOCONFERÊNCIA – 

No mês passado (abril), o IPAC participou da videoconferência ‘Narrativas sobre as experiências artísticas e culturais: artes visuais, literárias, musicais, fotográficas, fílmicas e patrimoniais’, também promovida pela SEC-BA por meio do EPA.

No evento, que ocorreu no auditório do Instituto Anísio Teixeira (IAT), foram debatidos os conceitos de identidade, patrimônio material e imaterial, e preservação e valorização dos bens. Acompanharam a transmissão – ao vivo e via Internet – professores e gestores da rede SEC de 40 municípios baianos.

Dados sobre projetos, programas e obras do IPAC, além da relação dos bens culturais tombados e registrados na Bahia, são encontrados no site www.ipac.ba.gov.br. Fique informado também pelo facebook Ipacba Patrimônio e Twitter @ipac_ba.